A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou recentemente o banimento da venda de 19 produtos da marca Black Skull Pharma.
Esta decisão, anunciada no Diário Oficial da União do dia 7 de janeiro, tem como foco a farmácia Oficial Med, localizada no Paraná, que manipulava fórmulas com o selo Black Skull.
Esses produtos deveriam ser manipulados individualmente, mas foram disponibilizados de forma padronizada para o público, contrariando as normas vigentes.
A Anvisa destacou que a comercialização e a publicidade desses itens ocorriam no site da Black Skull, infringindo as normas sanitárias.
A Black Skull é uma das marcas de suplementos alimentares mais conhecidas do país – Imagem: Black Skull/reprodução
Produtos afetados pela proibição
Confira a seguir a lista completa de produtos que tiveram a comercialização proibida:
- Epidemium
- Tukersterone
- Tribulus Terrestris
- Aswagandha
- Ioimbina
- Long Jack
- Libido Black (homens e mulheres)
- Prostate Black
- Prostate
- Lipolysis (Night e Day)
- Krakatoa
- Ozzyblack (dose adaptativa e plena)
- Blackoff
- Creatina Nootropic
- Mr. Testo
- Oppenheimer
Razões para a suspensão
A Anvisa justificou a suspensão com base na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 67/2007. De acordo com a agência, os produtos da Black Skull eram comercializados sem a personalização exigida, o que coloca em risco a saúde dos consumidores.
O farmacêutico Antônio Geraldo destacou, em fala ao site Metrópoles, que a manipulação inadequada pode mascarar práticas incorretas na venda de medicamentos.
Posição da Black Skull
Em resposta, a Black Skull afirmou que a decisão afeta apenas as fórmulas manipuladas pela Oficial Med.
A empresa enfatizou que seus suplementos tradicionais continuam seguindo padrões internacionais de qualidade e não foram questionados pela Anvisa. A Oficial Med, segundo a Black Skull, já tomou medidas administrativas e judiciais para reverter a decisão.
Fiscalização ampliada no setor
No contexto mais amplo, a Anvisa vem intensificando a fiscalização no setor de suplementos alimentares.
Em dezembro de 2024, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) prorrogou a fiscalização de 48 marcas de whey protein por suspeita de adulteração. Essa ação visa assegurar a qualidade e a segurança dos produtos disponíveis no mercado.
É importante que as empresas ajustem suas práticas de acordo com as normas sanitárias para evitar consequências legais e garantir a confiança dos consumidores.
*Com informações do portal Metrópoles.