Nesta terça-feira, dia 6 de novembro, acontece o megaleilão do excedente da cessão onerosa do pré-sal. Com a negociação, a previsão é que seja arrecadado até R$ 106,5 bilhões; montante será dividido entre a Petrobrás (R$ 34,6 bilhões), estados e Distrito Federal (15%), Rio de Janeiro (3%), que é onde estão as jazidas, e o restante para a União.
Um dos principais beneficiados pelo leilão será o governo, pois todo o petróleo que existe no subsolo é pertencente à Federação. Além disso, parte significativa do dinheiro que as empresas vencedoras pagarão também será destinado ao governo. Como muitos estados e municípios do país estão com problemas financeiros, o valor poderá ajudar no controle das contas públicas.
Não só ações estatais da Petrobras, companhias de outros setores também poderão manifestar interesse e lucrar com a negociação, já que o evento simboliza injeção de ânimo para a economia e bolsa brasileiras. Com a chegada de empresas internacionais também poderá ser garantido o precedente de mais contratações, devido a mão de obra mais próxima estar localizada em terras brasileiras — impactando claramente na economia.
Em 2010, o governo concedeu à Petrobras o direito de produzir 5 bilhões de barris em áreas do pré-sal — camada rochosa localizada abaixo da camada de sal, em áreas muito profundas do oceano. Conforme houve exploração da estatal, foi descoberto que a área corresponde até o triplo do volume a ser explorado.
Apesar da enorme área, a concessão era apenas para os 5 bilhões de barris negociados inicialmente. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) optou por leiloar o restante para empresas interessadas em exploração da área, incluindo a Petrobras, que já detém espaço significativo de extração.
Autor: Blender Barbosa