13° salário: Confira dicas para utilizar da melhor forma

Primeira parcela do benefício será paga até 30 de novembro. Professores orientam que benefício pode ser uma ótima oportunidade para quem deseja investir.



Com a liberação da primeira parcela do 13º salário, ao fim do ano, trabalhadores já começam a pensar nas melhores formas de utilizar o valor. Além de ser um alívio para os endividados e garantia de compras de Natal, o benefício também pode ser uma ótima oportunidade para quem deseja investir.

Com o objetivo de traçar alternativas e estratégias para melhor utilizar o benefício, os professores de Ciências Contábeis, Paulo César Pereira da Silva, do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), e Wagner Pagliato, da Universidade Cidade de S. Paulo (Unicid), orientam sobre o que fazer com esse extra.

1) Quitar as dívidas

Quitar dívidas em atraso deve ser a prioridade. Afinal, a inadimplência traz inúmeros transtornos, como negativação do nome, perda do poder de compra e falta de acesso a créditos no mercado.

“O benefício está sempre em negociar, porque não existe investimento que supere os juros, principalmente se for de cartão de crédito ou cheque especial”, explica o professor Wagner Pagliato.

2) Investir

Para os não endividados, o investimento é a melhor forma de fazer render o 13º. Há diversas opções, como o tesouro direto ou até mesmo a bolsa de valores. O primeiro passo é estudar os melhores rendimentos de com o perfil do investidor.

A Poupança pode não ser o melhor caminho. Além de possuir o menor rendimento do mercado, tem pouco ganho real em relação à inflação, o que significa perda de poder de compra depois de um tempo.

Segundo o professor Paulo César, outra dica é não investir em uma única modalidade, mas diversificar. “Se for investir na Bolsa, opte por ações em mais de uma empresa. Se for no Tesouro Direto, observe a melhor rentabilidade e até mesmo a captação de bancos”, completa.

Vale destacar: a Bolsa e o Tesouro Direto são opções de longo prazo, com rentabilidade a partir de três a quatro anos.

3) Imposto de Renda

O Imposto de Renda também deve ser considerado na hora de avaliar as possibilidades sobre o que fazer com o 13º salário.

Segundo o Wagner Pagliato, quem quer aproveitar os benefícios fiscais deve aderir aos planos de previdência privada, como o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL).

“No PGBL, a dedução somente poderá ser feita no modelo completo de declaração. O programa da Receita calcula o limite de 12% sobre a renda tributável. Desta forma, aumenta o valor da restituição ou reduz o imposto a se pagar na declaração”, conclui Wagner.

13º

Conhecida como décimo terceiro salário, a gratificação de Natal foi instituída no Brasil pela Lei 4.090, de 13/07/1962. O benefício garante que o trabalhador receba o correspondente a 1/12 (um doze avos) da remuneração por mês trabalhado. Na prática, consiste no pagamento de um salário extra ao trabalhador no final de cada ano.

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