Algumas pessoas podem não receber as novas parcelas do Auxílio Emergencial; Veja quem são

É uma forma do governo controlar quem continua tendo direito ou não de receber o auxílio e evitar pagamentos para quem não precisa.



Antes do pagamento de novas parcelas do Auxílio Emergencial, a Dataprev, empresa que faz análise dos dados dos beneficiários, faz uma reanálise do cadastro, e caso alguma informação tenha mudado e vá contra as regras para receber o benefício, a pessoa pode ter as novas parcelas do auxílio suspensas pelo governo.

Essa é uma forma do governo controlar quem continua tendo direito ou não de receber o auxílio e evitar pagamentos para quem não precisa. As pessoas que podem ter o benefício cortando nos próximos meses são as seguintes:

Emprego formal 

  • Aquelas que conseguiram um emprego formal durante o período de recebimento do auxílio. Um dos critérios para receber o auxílio é que a pessoa esteja desempregada, ou seja, não tenha carteira assinada, se isso mudou, ela não tem mais direito;

Aumento de renda 

  • Quem teve aumento na renda familiar, o que fez com que o salário por membro passe de meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar total ultrapasse R$ 3.135;

Passou a receber seguro-desemprego 

  • Quem começou a receber seguro-desemprego também têm corte no auxílio, pois de acordo com as regras para receber a assistência do governo a pessoa não pode estar recebendo outros benefícios, excluindo o Bolsa Família;

Benefícios previdenciários

  • A mesma exigência vale para recebimento de benefícios previdenciários como auxílio-doença, aposentadoria, Benefício de Prestação Continuada (BPC), dentre outros. A regra de corte vale mesmo se os pagamentos forem antecipação do INSS;

Contribuição individual ao INSS

  • As pessoas que fizeram contribuição individual ao INSS que indique renda superior a R$ 522,50 por membro da família ou R$ 3.135, também têm o auxílio suspenso;

Pagamento de prestação de serviço

  • A suspensão também vale para quem recebeu pagamento de prestação de serviço no valor superior a R$ 522,50 por membro da família ou R$ 3.135.

A mudança na situação financeira ou empregatícia do benefício aparece automaticamente no banco de dados utilizado pelo Ministério da Economia para análise dos cadastros das pessoas que pediram o Auxílio Emergencial.

Veja também: Veja como será o pagamento das quatro parcelas do Auxílio Emergencial em julho e agosto




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