Sem realizar um novo concurso público já há seis anos, a Receita Federal enviou ao Ministério da Economia este ano um pedido para abrir 3.360 vagas. Enquanto o certame não sai, o órgão já acumula 22 mil cargos vagos. Desse total, 12.226 são para auditor fiscal, ou seja, a realização de um novo certame se torna cada vez mais necessária.
O pedido de autorização de certame para a Receita é destinado para o provimento de cargos efetivos à Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal (SGP) do Ministério da Economia. A intenção é suprir parcialmente o déficit de servidores.
As 3.360 vagas previstas na solicitação de concurso são para candidatos com níveis médio e superior. Os ganhos iniciais chegam a R$ 21.029,09 para Auditor Fiscal. As vagas estão distribuídas da seguinte forma:
Carreira Tributária e Aduaneira
- Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil – 550 vagas
- Analista Tributário da Receita Federal do Brasil – 1.500 vagas
Carreiras Administrativas
- Arquiteto – 04 vagas para
- Engenheiro – 16 vagas para
- Contador – 20 vagas
- Analista Técnico Administrativo (ATA-NS) – 270 vagas
- Assistente Técnico Administrativo (ATA-NI) – 1.000 vagas
Além dessas vagas previstas no pedido de concurso enviado, a Receita ainda deve abrir mais oportunidades, pois vale lembrar que uma portaria foi publicada no Diário Oficial da União e destina 100 vagas à reversão de aposentadorias no ano de 2020. Das quais 50 são para Auditor-Fiscal e as outras 50 para Analista-Tributário.
De acordo com o setor responsável da Receita Federal, a condução do assunto do concurso público, sobre definição de vagas, é de responsabilidade da Secretaria- Executiva do Ministério da Economia.
Pedido de concurso de 2019 foi negado
A Receita Federal também solicitou a abertura de concurso em 2019 ao Ministério da Economia, no pedido constavam 3.314 vagas distribuídas entre diversos cargos. Porém, o pedido foi negado.
Por meio do Ofício SEI nº 41848/2019/ME, a Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, comunicou que as diretrizes do Poder Executivo Federal apontavam a impossibilidade de autorização de novos concursos públicos em razão da má situação fiscal do país.
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