Após receber duras críticas pelo tratamento em relação à pandemia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) levantou questões polêmicas relacionadas à ditadura durante transmissão pelas redes sociais nesta quinta-feira, 11. O mandatário reivindicou o posto de “garantidor da democracia” e pediu reconhecimento ao “sacrifício” que diz ter realizado para combater a Covid-19.
A certa altura da conversa ao vivo, Bolsonaro queixou-se em relação às críticas quanto a sua postura frente à pandemia ao tentar repetir a alegação, já desmentida, de que o Supremo Tribunal Federal (STF) teria dado a prefeitos e governadores poderes que fossem além aos do presidente. Nessa linha, o mandatário disse ainda que quem decide as medidas de combate ao vírus não é ele, mas, “muitas vezes, um prefeito”.
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“Se eu levantar a minha caneta Bic e disser ‘Shazam’, eu viro ditador”, declarou Bolsonaro ao ironizar as ordens de isolamento definidas por gestores locais como sendo atos ditatoriais. Segundo ele, isso representa a perda da liberdade individual. “Assim se rouba a liberdade de um povo, é devagar”, falou. Declarações como “eu tenho como garantir a nossa liberdade” e “eu sou o garantidor da democracia” foram ditas em meio ao seu já conhecido bordão: “Como é fácil impor uma ditadura no Brasil.”
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