Sem ajuda do governo para viabilizar mudanças no seguro-desemprego, a equipe econômica mudou seu método para retirar do papel o programa que permite novos acordos para redução de jornada e salário ou cancelamento de contrato dos trabalhadores. O empenho agora é buscar uma forma dentro do próprio orçamento.
Uma possibilidade cogitada no Congresso é repassar às empresas a responsabilidade de pagar o auxílio-doença a trabalhadores afastados por até 120 dias, o que poderia liberar cerca de R$ 5 bilhões dentro do teto.
A mudança no seguro-desemprego caiu na “ordem de prioridades” para financiar o benefício emergencial (BEm) depois de ter tido uma hospitalidade ruim dentro do próprio governo e entre economistas e centrais sindicais.
O governo estima que a nova rodada de reduções de jornada e salário ou suspensões de contrato deva alcançar de 2,7 milhões a 3 milhões de trabalhadores. O benefício emergencial (BEm), pago pelo governo como compensação pela perda salarial, deve custar entre R$ 5,8 bilhões e R$ 6,5 bilhões.
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