O projeto de lei do Orçamento da União para 2021 foi aprovado pelo Congresso na última quinta-feira, 25, e agora depende da sanção do presidente Jair Bolsonaro. O documento, que determina as receitas e despesas do governo federal para este ano, já havia sido aprovado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Um dos principais pontos do texto define que as receitas totalizarão R$ 4,324 trilhões, as despesas somarão R$ 4,324 trilhões e o rombo primário nas contas públicas será de até R$ 247,1 bilhões neste ano. Já o déficit global previsto para o setor público é de R$ 251,1 bilhões.
A projeção média para a Selic é de 2,63% ao ano, embora a taxa básica de juros já esteja em 2,75% e possa chegar a 3,5%. Como parâmetro macroeconômico, os editores do Orçamento consideraram um crescimento de 3,2% na economia do país, com inflação de 4,4% e taxa média de câmbio do dólar de R$ 5,30 ao fim de 2021.
Outro ponto importante é o corte de recursos para o Censo Demográfico 2021, o que o IBGE já afirmou que tornará o levantamento inviável. O Censo é realizado a cada dez anos e as informações colhidas nele servem de base para a criação de políticas públicas.
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