Já imaginou viver mais de cem anos e ainda continuar com disposição para se locomover com energia? Este é o caso de Jonathan, a tartaruga gigante que, em 2022, celebra seu 190º aniversário. Isso o torna a espécie que mais viveu no planeta Terra (a que se tem história).
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De acordo com o Guinness World Records, Jonathan pode ser considerado o mais antigo quelônio ainda em vida de todo o planeta. Essa categoria de animais engloba todos os jabutis, cágados e tartarugas.
Estudos apontam que o animal tenha nascido por volta de 1832. Atualmente, a famosa tartaruga vive em Santa Helena, considerada uma das ilhas mais remotas do mundo.
Quelônio pode ter mais de 200 anos
Apesar de dados históricos apontarem para uma idade de 190 anos, o chefe do turismo em Santa Helena, Matt Joshua, acredita que Jonathan possa ter mais de 200 anos de idade.
“Jonathan pode mesmo ter 200 anos, porque as informações relativas à sua chegada à ilha não são exatas e não há nenhum registro real do seu nascimento”, disse Joshua à CNN.
Uma prova que da sua idade avançada está em uma velha fotografia tirada entre 1882 e 1886. Nela, é possível notar a presença de um Jonathan totalmente crescido passeando no Jardim da Plantation House, residência do Governador de Santa Helena na época.
Jonathan nos dias de hoje
Atualmente, Jonathan está um pouco diferente após quase dois séculos de vida. Porém, os seus interesses continuam os mesmos: comer, acasalar e dormir.
Em razão da velhice, que o deixou cego e sem olfato, a tartaruga precisa ser alimentada à mão, caso contrário ela não saberá o que é alimento. Por outro lado, a audição do animal ainda é excelente, e ele consegue responder bem ao som da voz do seu veterinário.
“Em dias suaves, ele vai tomar sol – o seu longo pescoço e pernas esticadas completamente para fora da sua concha para absorver calor e transferi-lo para o seu núcleo”, declarou Joe Hollins, veterinário de Jonathan, um pouco sobre a rotina do animal.
Amado por todos da Ilha, oficiais trabalham nas celebrações do aniversário do quelônio, planejadas para o final deste ano. A ideia é emitir uma série de selos comemorativos, além de um certificado com a primeira foto conhecida da sua pegada para quem fizer uma visita ao animal.