Cerveja fica mais cara após Heineken anunciar reajuste de preço

Grupo holandês divulgou seu último balanço financeiro e explicou o motivo dos aumentos em uma das cervejas mais consumidas pelos brasileiros.



Uma das maiores cervejarias do mundo, a Heineken, anunciou nesta quarta-feira, 16, seu último balanço financeiro. De acordo com a empresa, o prejuízo de € 204 milhões (euros), registrado em 2020, foi revertido. Além disso, ela também informou que seu lucro líquido chegou a € 3,32 bilhões em 2021.

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Apesar dos aspectos positivos, outro ponto, desta vez negativo, veio acompanhado do balanço. Trata-se do aumento de preços nas cervejas da Heineken em todo o mundo. Entenda o caso abaixo!

Cerveja mais cara amarga no bolso

Com o crescimento da inflação global, os custos de produção de diversos segmentos atingiram patamares até então nunca vistos. E isso tem pressionado tanto os executivos de grandes empresas como o mercado a optarem por reajustes nos preços de produtos.

De acordo com o grupo holandês, a projeção é de um crescimento de custo por hectolitro (100 litros) na casa dos 15%. Isso se dá em razão das posições de hedge (estratégia de investimentos) e também ao aumento significativo nos preços de frete, energia e commodities.

E para dar conta desses aumentos, o preço da cerveja ficará mais caro. Veja o que disse Harold Van Den Broek, diretor financeiro do grupo durante a apresentação da teleconferência de resultados.

“Compensaremos esses aumentos de custo de insumos por meio de preços em termos absolutos, o que pode levar a um consumo de cerveja menor.”

No caso do Brasil, o país foi um dos que mais consumiram cervejas da marca. Apenas no quarto trimestre de 2021, entre outubro e dezembro, os volumes cresceram 10%. Ao lado da Heineken, também caíram no gosto do brasileiro a Amstel e a recém-lançada Tiger.




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