A companhia norte-americana de telecomunicações AT&T anunciou que vai encerrar na próxima semana suas operações com a rede 3G. Com o anúncio, a previsão é de que outras operadoras sigam o exemplo e também parem de oferecer o serviço, como a T-Mobile (TMUS) e a Verizon (VZ). Mas como isso impacta o nosso cotidiano?
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O fim da rede 3G impactará a vida de quem utiliza uma lista extensa de produtos que necessitam de atualizações para continuar funcionando. A exemplo, podemos citar: sistemas de alarmes domésticos, dispositivos médicos, notificações de acidentes de carro, sistemas, assistência na estrada, dentre outros.
Reposição de itens do dia a dia
Operadoras de telefonia móvel que já anunciaram o fim do 3G solicitaram aos clientes que troquem seus iPhones, celulares Android, e-readers e demais dispositivos portáteis que dependem da rede para se conectar.
Outras empresas também estão pedindo aos clientes que substituam ou atualizem alguns dos produtos e serviços diários em carros e no ambiente doméstico antes que eles percam completamente a conectividade.
E os riscos do desligamento do 3G podem ser altos. Existem milhões de carros que perderão a capacidade de entrar em contato com os socorristas após uma colisão, receber alertas de tráfego para sistemas GPS integrados ou ter acesso a atualizações de localização por conta da perda de conectividade da tecnologia.
Era do 3G próxima do fim
Com o anúncio do fim da tecnologia 3G nos Estados Unidos e em alguns mercados internacionais, diversos aparelhos e dispositivos se tornarão obsoletos em seu uso. Por isso teve início a corrida para a interrupção de conectividade aos consumidores.
A introdução do 3G, ocorrida em 2002, possibilitou a criação de inúmeros serviços de infoentretenimento para carros e serviços de segurança doméstica passassem a operar conectados à rede. Porém, com a chegada do 4G, e mais recentemente do 5G, a tecnologia acabou perdendo espaço no mercado.
