A Procuradoria Geral do Estado do Tocantins (PGE-TO) definiu a Fundação Carlos Chagas (FCC) como banca organizadora do certame que selecionará 40 servidores para a carreira de Procurador – Nível I, do total de vagas 20 é para inicio imediato e o restante para formar cadastro reserva. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado do dia 24 de abril, incluindo a escolha por dispensa de licitação.
Sobre a PGE – TO
Unidade de representação do Estado para fins judiciais e extrajudiciais, consultoria e assessoramento jurídicos ao Chefe do Poder Executivo, é diretamente ligada a este, tendo como atribuições a centralização das leis e decretos gerais de interesse do Estado do Tocantins; orientação do pensamento jurídico do Poder Executivo, mediante a fixação de jurisprudências, devidamente atualizadas; atender ao interesse público; zelar pelo cumprimento das normas jurídicas, decisões judiciais, pareceres, além da promoção da Ação Civil Pública.
Quadro atual
O concurso vem socorrer a atual de processos em trâmite no Estado que, inclusive, só vem a crescer. Isso porque boa parte dos 86 procuradores aprovados nos dois concursos anteriores, realizados em 1994 e 2007, está fora do quadro por motivos de falecimento, aposentadoria, licença, desistência ou concessão para outros órgãos. Hoje, a PGE-TO conta com, apenas, 38 procuradores, número insuficiente para atender, com eficiência, a demanda do Estado.
Cargos e remunerações
Serão ofertadas 40 vagas para o cargo de Procurador do Estado – Nível I, que exige graduação em Direito (bacharelado), além de registro válido na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ainda não foi divulgada, oficialmente, a remuneração inicial para o cargo, porém, deve girar em torno de R$25 mil.
Concurso PGE – TO 2007
Realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), o certame selecionou 20 vagas para o cargo de Procurador Geral – Nível I. As avaliações foram distribuídas em cinco fases, sendo elas: prova objetiva (composta por 100 questões), duas provas dissertativas (peças processuais e três questões que versaram sobre Direito Civil, Processual Civil, Administrativo, Constitucional, Tributário e Financeiro, do Trabalho, Processual do Trabalho e Processual Civil), inscrição definitiva e prova de títulos.
Dicas para passar no Concurso PGE – TO
O alto nível de conhecimento sobre as vastas áreas do Direito, a fim de se destacar na elaboração das peças processuais é fundamental. Ademais, conhecer a banca organizadora constitui elemento primordial para, também, sair-se bem nas provas. Vejamos alguns pontos sobre a banca escolhida para o Concurso PGE-TO 2017, a FCC.
Costuma cobrar todos os itens do edital em questões extensas, porém, objetivas, de múltipla escolha. São comuns questões do tipo “marque a incorreta”, portanto, atenção para não se confundir na hora de responder.
Nas provas de Português aborda, preferencialmente, a gramática normativa, como regras de acentuação e ortografia vigentes, verbos e vozes verbais, regência, concordância, funções sintáticas e pronomes. No entanto, nas provas para cargos de nível superior, a banca tem exigido bastante interpretação. Autores presentes na bibliografia são Sérgio Buarque de Hollanda, Marilena Chauí, Euclides da Cunha, dentre outros. Em Direito, a banca também costuma cobrar bastante jurisprudência e doutrina, utilizando, basicamente, os mesmos autores citados nas provas do Cespe/Unb. Em Informática, são exigidos os procedimentos e utilidades das ferramentas cobrando, em questões de textos longos, práticas do pacote Windows Office, Internet, Windows e Internet Explorer.
Dicas: por mais familiarizado que seja com Português e Informática, nunca deixe de reservar uma parte do dia para estudar a parte prática dos dois, principalmente atualizadas. E estude todo o edital, já o conteúdo todo costuma ser cobrado pela banca.
Concurso PGE – TO 2018
A Procuradoria Geral do Estado do Tocantins (PGE-TO) definiu a Fundação Carlos Chagas (FCC) como banca organizadora do certame que selecionará 40 servidores para a carreira de Procurador – Nível I. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (24), incluindo a escolha por dispensa de licitação.
As vagas serão divididas, igualmente, entre contratação imediata e formação de cadastro de reserva. Para concorrer, o candidato necessita ter graduação em Direito (bacharelado), além de registro válido na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A remuneração para os aprovados ainda não foi informada.