Dar conta das compras do mês está cada dia mais difícil para muitos brasileiros. O comércio já tem notado uma diferença no comportamento do consumidor. Tem quem só consiga garantir o básico em casa pagando os alimentos em várias parcelas.
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O poder de compra dos brasileiros está ainda menor neste ano. Para piorar, a cesta básica apresentou aumento em 13 capitais pesquisadas pelo Dieese. Em São Paulo, por exemplo, chega a custar R$ 713,86.
Alimentos em parcelas
A saída encontrada por muitos brasileiros não é a mais recomendada pelos economistas. Mas, na falta de opção, a compra dos alimentos em parcelas deixou de ser uma escolha e se tornou uma necessidade. É que todos os meses são comprados mais alimentos. E a compra em parcelas pode virar uma bola de neve. E o endividamento dos brasileiros vai se tornando um risco ainda maior.
As empresas de cartão de crédito também notaram a diferença. Está cada dia mais comum ver compras como alimentos e produtos de limpeza nas faturas. Outra mudança notada nos mercados de todo o Brasil é a escolha por produtos mais em conta. Tem quem deixe as marcas mais caras de lado para priorizar as que pesam menos no bolso.
Com isso, muitos trocam as marcas e até deixam de comprar itens menos essenciais. Todo esse cenário mexe com a economia do país. É também por isso que o governo federal vem adotando algumas medidas para movimentar o comércio.
Por exemplo, a liberação de até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O dinheiro começará a ser liberado em 20 de abril. E o calendário segue o mês de aniversário dos trabalhadores. Assim, espera-se aliviar um pouco as contas do mês e evitar que alimentos sejam pagos em parcelas no cartão.