Um montante de R$ 23 bilhões referentes ao PIS/Pasep aguarda pelo resgate de seus donos. Dados do governo federal mostram que 10,5 milhões de trabalhadores com direito às cotas do fundo ainda não sacaram a grana, que tem prazo de validade para ser solicitada.
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As cotas integravam o Fundo PIS/Pasep, extinto em 1988. Servidores públicos e funcionários que atuaram com carteira assinada entre 1970 e 1988 e ainda não retiraram a grana podem recuperar essa grana a qualquer momento.
Esse fundo era formado por arrecadações do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que eram posteriormente distribuídas em contas individuais. Em 2019, o governo decidiu liberar o saque das cotas por quem não havia retirado até então.
Segundo a Caixa Econômica Federal, muita gente ainda não teve acesso ao dinheiro porque o titular já faleceu. Quando esse for o caso, seus dependentes podem procurar o banco para solicitar os valores.
Consulta e saque
Os recursos das cotas do PIS/Pasep foram transferidos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por isso consulta do benefício deve ser feita pelo site ou aplicativo FGTS, ou ainda nas agências da Caixa.
O trabalhador que encontrar saldo disponível tem até junho de 2025 para solicitar o resgate. Após esse prazo, os recursos serão devolvidos para a União.
O saque pode ser feito nas casas lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e terminais autoatendimento com o Cartão Cidadão. Para valores acima de R$ 3 mil, é necessário comparecer a uma agência bancária.
No caso de saque por dependente, é exigida a apresentação de documentos como certidão de óbito e declaração de dependente habilitado à pensão por morte; alvará judicial designando os beneficiários ao saque; ou escritura pública de inventário.