As cédulas de plástico de R$ 10 foram lançadas em 2000, ou seja, há praticamente 22 anos. A criação das peças teve como propósito a comemoração dos 500 anos de descobrimento do Brasil. O que nem todo mundo sabe é que muitas dessas notas ficaram raras e passaram a valer boas quantias em dinheiro atualmente.
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O Banco Central (BC) parou de emitir as notas de plástico de R$ 10, cujo material é composto de polímero. Em sua estampa, é possível perceber diversas referências ao descobrimento do Brasil, a começar pela efígie de Pedro Álvares Cabral, navegador português que descobriu o solo brasileiro no dia 22 de abril de 1500.
Além disso, também é possível encontrar na nota, que possui as cores azul e laranja em predominância, o mapa “Terra Brasilis” com as primeiras representações da nova terra, um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, além de uma rosa dos ventos (instrumento de navegação encontrado na cartografia portuguesa do século XVI).
Apenas em novembro de 2000, a partir da série A 0587, é que foram realizadas algumas mudanças na cédula comemorativa, com a inscrição por extenso do nome de Pedro Álvares Cabral, o realce na frase “Deus seja Louvado” com impressão na cor laranja, aumento no relevo da marca tátil, além de melhor definição das imagem nas microimpressões do reverso da cédula.
Nota de R$ 10 que se valorizou com o tempo
Por já ter saído de circulação há alguns anos, a cédula de R$ 10 de plástico passou a ser um item raro. Ao todo, foram impressas 250 milhões de notas, mas muitas foram se desgastando com o tempo, ao ponto de perderem totalmente a estampa.
Confira a imagem a seguir:
Mas, afinal, qual o valor da nota? Quem possui um item desse em “flor de estampa”, ou seja, em bom estado de conservação, pode vendê-lo por quantias em torno de R$ 130 e 150. Para especialistas, o valor financeiro de uma peça leva em consideração, além da quantidade de impressões, seu estado de conservação e demanda de mercado.