Auxílio Brasil: governo deve voltar a pagar R$ 400 em janeiro

Secretário do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, fala sobre possibilidade de manter as parcelas em R$ 600.



A primeira parcela do Auxílio Brasil de R$ 600 começa no dia 9 de agosto, conforme previsto no calendário antecipado pelo governo federal. A ampliação no valor do benefício foi possível com aprovação de uma emenda constitucional que liberou cerca de R$ 26 bilhões para turbinar o programa.

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A mudança tem validade até dezembro, totalizando cinco parcelas com o acréscimo de R$ 200. Embora o presidente Jair Bolsonaro tenha sinalizado que discute a possibilidade de manter o novo valor em 2023, isso não deve acontecer.

Para assegurar os aumento a partir de janeiro, o governo teria que reduzir suas despesas discricionárias, hoje entre R$ 120 bilhões a R$ 130 bilhões por ano, para cerca de R$ 70 bilhões, explicou o secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago.

“É um volume muito difícil ao longo do exercício. Em torno de R$ 70 bilhões, os ministérios teriam dificuldade, mas conseguiríamos atender o mínimo”, ponderou Colnago.

Bolsonaro discute manutenção

Durante uma convenção do Partido Liberal (PL) na qual oficializou sua candidatura à reeleição, Bolsonaro cegou a dizer que manterá o Auxílio Brasil no valor de R$ 600. “Conversei essa semana com o Paulo Guedes e esse valor [de R$ 600] será mantido a partir do ano que vem”, garantiu na ocasião.

Para Colnago, qualquer decisão só será possível após a eleição presidencial. “Acho que, quando você sair um pouco da eleição, efetivamente tiver uma decisão da eleição, você vai ter uma discussão com quem for o candidato eleito sobre a situação fiscal do país”, acrescentou.




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