A arte de colecionar objetos é algo que data do começo da civilização humana. Está na nossa natureza admirar algo e querer ter posse sobre o maior número de versões dele possível. Essa é uma tradição que pode surgir de quando somos criancinhas para nos acompanhar até a melhor idade, afinal de contas, quem nunca colecionou?
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Quando criança, nós juntamos latinhas, brinquedos, álbuns de figurinha e muitos outros. Conforme nós vamos crescendo, passamos também a colecionar outros objetivos. Há, inclusive, aqueles indivíduos que são mais abastados e agrupam automóveis, imóveis e objetos de luxo. Tudo isso pode ser comprado com dinheiro, certo?
Algo muito apreciado por quem tem e mais ainda por quem não tem. Você sabia algumas pessoas que colecionam dinheiro? Não é qualquer um, é claro. Se há uma coleção é porque alguém quer ter acesso às edições limitadas de alguma coisa. Nesse caso do dinheiro antigo! Estamos falando de cédulas e moedas que são importantes por algum motivo. Algo lhes dá mais valor do que aquele já previsto na impressão.
Esse valor extra pode ser assegurado pela assinatura de alguém importante, como um presidente ou ministro, mas pode ser porque o objeto em questão faz parte de uma edição comemorativa que foi lançada de forma limitada.
O melhor exemplo a ser citado sobre isso é aquele conjunto de moedas especiais das Olimpíadas. Elas foram lançadas quando os jogos aconteceram no Brasil. Essas moedas são extremamente raras atualmente e podem ser vendidas por um valor bem alto, principalmente se alguém tiver toda a coleção para oferecer.
Mas outro ponto que também deixa o dinheiro mais valioso, acredite ou não, é justamente um defeito que ele possa ter! Não um que foi provocado pelas mãos do proprietário, mas algo que venha da tiragem e que o tornou… único.
Isso é uma realidade no nosso país. Há cerca de 400 mil notas que foram impressas com falhas no ano de 1994. Estamos falando das de R$ 5 e R$ 10. Ambas já se tornaram uma raridade. Como dito antes, existe um número limitado dessas notas, o que faz com que elas se tornem interessantes aos olhos dos colecionadores. O preço pode variar de R$ 400 a R$ 2 mil, mas em geral depende muito do quanto aquele colecionador quer aquela cédula.
Geralmente quando o Banco Central, responsável pelas impressões, comete algum erro, toda a equipe busca saber qual foi a tiragem que saiu com defeito para então lançar novas cédulas que serão impressas da forma correta, pois assim fica mais fácil de tirar as primeiras de circulação.
Para os amantes de dinheiro antigo, isso é perfeito, visto que algum tempo depois elas se tornarão ainda mais raras e menos necessárias, logo colecioná-las não vai causar qualquer dano à economia, porque isso é algo que poderia facilmente acontecer se 400 mil cédulas parassem de circular de uma hora para outra.
Se você ficou curioso, saiba que elas podem ser encontradas na internet, ou seja, em fóruns e sites especializados em vendas para colecionadores. Será que não tem uma perdida aí na sua casa ou esquecida em um cofrinho?