CadÚnico: atualização é obrigatória para receber o Auxílio Brasil em setembro?

Beneficiário de programas sociais inscrito no CadÚnico precisa atualizar seus informações para não perder o benefício.



O Auxílio Brasil continua pagando R$ 600 mensais por família até dezembro deste ano, quando chegam ao fim os recursos liberados para ampliação do programa. Para garantir o recebimento das parcelas turbinadas, o beneficiário precisa continuar seguindo todas as regras.

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Uma das exigências mais importantes é ter inscrição ativa no Cadastro Único (CadÚnico). O sistema do governo federal é a porta de entrada para uma série de iniciativas, como Auxílio Brasil, vale-gás e Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

Com base nos dados informados pelo responsável pela família, o Ministério da Cidadania seleciona quem tem direito aos repasses. É também baseada nessas informações que a pasta garante a permanência do cidadão nas próximas folhas de pagamento.

Atualização do CadÚnico

As famílias inscritas no CadÚnico precisam atualizar seus dados a cada dois anos ou sempre que houver uma alteração importante. Mudança de endereço, novo emprego, morte ou nascimento de um membro são alguns exemplos de situação que precisa ser comunicada.

Para os beneficiários em processo de revisão cadastral, o prazo para atualizar as informações segue aberto até o dia 14 de outubro. Sendo assim, a parcela de setembro está garantida, mas as próximas ainda não.

Quem deixa de revisar os dados pode acabar tendo o benefício bloqueado e, eventualmente, suspenso. Por isso, é importante baixar o aplicativo Cadastro Único para se manter informado.

Se não houver nenhuma necessidade de alteração nas informações prestadas na última entrevista, a família pode realizar o procedimento na próxima ferramenta digital. Contudo, se for preciso alterar algum dado, o responsável terá que comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto de atendimento mais próximo.

Fila no CRAS

As longas fila de espera na porta dos CRAS viraram motivo de discussão após a morte de uma mulher que aguardava atendimento em uma unidade do Distrito Federal. Apesar da tragédia, muitas pessoas seguem dormindo na porta desses locais para conseguir atendimento.

O governador do DF e candidato à reeleição, Ibaneis Rocha, afirmou ao G1 que “não têm solução a curto prazo” para a situação. Ele afirmou que não sabe “quando vai acabar a fome e a dificuldade das pessoas”, por isso não tem previsão para o fim das filas.




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