Trabalhadores de todo o país que ainda não sacaram as cotas do PIS/Pasep estão perdendo a chance de recuperar um montante total de R$ 24,6 bilhões. Esse dinheiro está parado na Caixa Econômica Federal aguardando apenas o resgate por seus donos ou herdeiros.
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Cerca de 10,6 milhões de brasileiros que trabalharam com carteira assinada ou como servidores públicos entre 1971 e 1988 podem participar. Na época da transferência dos recursos para FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), o crédito foi liberado, mas muita gente de não sacou.
Em 2020, os recursos foram transferidos para o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), onde estão atualmente. Por esse motivo, a consulta é feita pelo aplicativo FGTS.
Consulta às cotas do PIS/Pasep
Para descobrir se tem direito a parte dessa bolada, o trabalhador deve baixar o aplicativo do fundo de garantia e seguir as instruções abaixo:
- Acesse o app FGTS;
- Digite o CPF e a senha;
- Clique em “Entrar”;
- A mensagem “Você possui saque disponível” será exibida na tela;
- Vá em “Solicitar o saque do PIS/Pasep” e escolha se prefere crédito em conta ou saque presencial;
- Confirme os dados e clique em “Confirmar saque”.
Em caso de falecimento do cotista, seus herdeiros podem fazer o resgate. No próprio app FGTS, existe a opção “Outras Situações de Saque”, motivo “PIS/PASEP – Falecimento do Trabalhador”. É necessário enviar documentos que comprovem a morte do trabalhador e seu vínculo com a pessoa que fará o saque.
Como sacar?
Quem optar pelo crédito em conta pode escolher o banco de sua preferência para receber. No caso do saque presencial, quantias de até R$ 3 mil podem ser retiradas com o Cartão do Cidadão, em casas lotéricas e terminais de autoatendimento.
Para valores acima desse limite, é necessário comparecer a uma agência da Caixa. O prazo final para saque das cotas do PIS/Pasep é 1º de junho de 2025.