A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou qual será a bandeira tarifária para a conta de luz dos brasileiros no mês de setembro. Considerando as condições favoráveis para geração de energia, será mantida a Bandeira Verde para todos os consumidores ligados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
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Em suma, a Bandeira Verde proporciona redução na conta de luz. Este patamar segue vigente desde o dia 16 de abril, depois de um período com Bandeira de Escassez Hídrica que aumentou consideravelmente o valor das faturas energéticas dos brasileiros.
Para que servem as bandeiras de energia?
Esse sistema de bandeiras foi criado para ajudar na cobrança de tarifas extras sobre o preço da energia em caso de escassez, por exemplo. Há alguns meses, o país enfrentou momentos de dificuldade no fornecimento de energia à população. No entanto, os reservatórios voltaram a ficar abastecidos e a produção em alta.
Por essa razão, a Aneel decidiu que no mês de setembro não haverá custo adicional para a cobrança de energia. Com isso, a agência manteve as mesmas tarifas de meses atrás. Mas é importante destacar que no fim de cada mês são feitos cálculos para saber qual bandeira tarifária deverá ser aplicada no mês seguinte.
Em caso de falta de chuva, por exemplo, a taxa final pode aumentar. Até o momento, a previsão é de manutenção da Bandeira Verde até o fim do ano, tendo em vista que houve uma boa recuperação dos reservatórios nas hidrelétricas.
Bandeiras de energia elétrica
Para entender como é formado o preço final da conta de luz, veja a seguir os valores das cobranças adicionais de acordo com sua respectiva bandeira:
- Bandeira Verde: aplicada quando há condições favoráveis de energia. Não possui cobrança adicional.
- Bandeira Amarela: indica o alerta para condições pouco favoráveis. Neste caso, cobra-se R$ 1,874 a cada 100 kWh consumidos.
- Bandeira Vermelha: aplicada quando as térmicas estão ligadas. Há dois patamares, sendo um de R$ 3,971 e outro de R$ 9,492 para cada 10 kWh.
- Bandeira de Escassez Hídrica: é considerada a mais cara, com a cobrança de R$ 14,20 por cada 100 kWh consumidos.