O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) anunciou que a partir do ano que vem vai fazer a prova de vida automática. A checagem dos dados será pelo cruzamento de dados. Caso sejam encontradas irregularidades, os pagamentos dos benefícios podem ser suspensos.
Leia mais: INSS: Decisão do STF pode aumentar a aposentadoria de milhões de segurados
A tecnologia deve auxiliar o INSS nessa etapa. A prova de vida deixou de ser um procedimento presencial durante a pandemia da Covid-19. Antes, todos os segurados tinham que ir aos bancos para realizar essa etapa que garante o recebimento dos benefícios.
Prova de vida automática
De acordo com o INSS, depois que a prova de vida deixou de ser feita nos bancos, nenhum benefício foi cortado. Mas o cenário deve ser diferente a partir de 2023. Com o cruzamento de dados, o INSS vai fazer um pente-fino para checar o pagamento dos benefícios. A checagem será feita com base no banco de dados do próprio governo federal.
Com a prova de vida automática, o INSS fica com a responsabilidade de confirmar que a pessoa não morreu e, por isso, deve continuar recebendo os benefícios.
A confirmação pode ser feita de diversas formas. Vale o registro de vacinação, alguma consulta no Sistema Único de Saúde (SUS) e até mesmo o comprovante de votação em anos de eleição. Ou seja, qualquer tipo de movimentação envolvendo os dados dos segurados do INSS servem de comprovação pela prova de vida automática.
O INSS vai usar também informações como as renovações ou contratações de empréstimos consignados e até mesmo a atualização do Cadastro Único (CadÚnico) para benefícios sociais do governo federal.
Quando o INSS não conseguir as informações necessárias para a prova de vida automática, o segurado pode ser notificado e ter que comprovar vida de outras formas aceitas pelo instituto. Quem preferir pode fazer a prova de vida voluntária, em qualquer rede bancária ou pelo app Meu INSS.