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Após receber R$ 54 milhões por engano, mulher compra uma mansão

Empresa errou ao colocar o número da conta no campo onde era necessário inserir o valor de um reembolso. Entenda todo o caso.



Quem nunca sonhou em receber um dinheiro extra de forma inesperada, não é mesmo?! Esse sonho se tornou realidade para uma mulher que teve depositado na conta a quantia de US$ 10,4 milhões por uma corretora de criptomoedas. Até aí tudo bem, não fosse pelo fato de que o dinheiro foi enviado por engano.

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Na conversão atual para o real, o valor transferido erroneamente para a mulher está na média de R$ 54,2 bilhões. Nesses casos, a devolução do dinheiro solucionaria todo o problema, assim com já aconteceu em diversas outras situações. Porém, a titular da conta acabou gastando quase todo o montante comprando uma mansão.

Entendo o caso

Tudo começou quando a mulher, identificada como Thevamanogari Manivel, solicitou o reembolso de US$ 100 (R$ 516,35) para a Crypto.com, a corretora de criptomoedas. A empresa, ao atender o pedido da australiana, errou ao colocar o número da conta no campo onde era necessário inserir o valor da transação.

Dessa foram, ao invés de receber apenas uma centena de dólares, a mulher acabou recebendo uma cifra na casa dos milhões. O fato foi tão inusitado que a corretora só se deu conta após sete meses do erro ter sido cometido, dificultando ainda mais toda a resolução do problema.

A matéria trazida pelo The Guardian mostra que o depósito equivocado foi transferido em 2021. Após ter recebido o valor e ter se passado tanto tempo, a empresa descobriu que a mulher havia adquirido vários bens, dentre eles uma mansão.

Devolução do dinheiro

Depois de identificar o erro, a corretora foi na Justiça solicitar a devolução. A empresa venceu o processo, obrigando a mulher a devolver a quantia recebida por engano com juros, que chegam a US$ 27 mil até o momento. Além disso, ficou definido que ela deve pagar os outros encargos da ação.

Ao tentar contato com a australiana, a instituição descobriu que ela já havia gastado o dinheiro adquirindo em um imóvel para a irmã Thilagavathy Gangadory, que morava na Malásia. A conta de Thevamanogari então foi congelada. Além disso, o dinheiro que havia sobrado tinha sido repassado para outras seis contas também foram congeladas por ordem judicial.

No caso da irmã da mulher, por não residir no país, ela ainda não foi encontrada para as devidas orientações judiciais que serão utilizadas para solucionar todo esse impasse.




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