Preço dos combustíveis volta a cair: quanto custa a gasolina agora?

Desvalorização do petróleo e mudanças em tributos federais e estaduais derrubam os preços dos combustíveis.



O combustível está pesando um pouco menos no bolso do consumidor brasileiros, aliviando parte da disparada dos preços vista durante a pandemia. Nos últimos três meses, os corte anunciados pela Petrobras em suas refinarias somam 19,2 pontos percentuais.

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Parte dessa queda chega a consumidor final. Levando em conta o acumulado das reduções anunciadas em julho e agosto, a queda no preço do litro da gasolina foi de 12,21% nos postos do país, ou cerca de R$ 0,76.

Conforme levantamento da Ticket Log, o preço médio da gasolina é de R$ 5,46 o litro no país. A pesquisa engloba a redução de 7% anunciada pela Petrobras aos distribuidores em 2 de setembro, que foi a maior desde 21 de abril de 2020.

“O reajuste com o maior efeito positivo para o bolso dos motoristas brasileiros continua sendo o do dia 19 de julho, que chegou a 0,92% de recuo nos primeiros dias após anúncio, resultado também da soma da isenção do ICMS”, disse, em nota, Douglas Pina, diretor-geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil, dona da Ticket Log.

Recorte por região

Entre as regiões brasileiras, o Nordeste teve a queda percentual mais expressiva. Por lá, o preço médio recuou 14,56%, enquanto a média nacional é de 11,62%.

Já a região Norte registrou o preço médio mais alto do país, de R$ 5,97 o litro. Por outro lado, a média mais baixa está na região Sul, onde a gasolina custa R$ 5,48 por litro.

No recorte por estados, o Piauí teve a maior redução percentual (-18,24%), com o valor do litro passando de R$ 7,23, para R$ 5,91.

O que explica a queda?

A queda nos preços da gasolina é resultado de uma soma de fatores internos e externos. O primeiro deles é a desvalorização do barril de petróleo após a grande pressão mundial causada pelo guerra da Ucrânia. O item é uma das referências usadas pela Petrobras no momento de definir o valor repassado às distribuidoras.

Além disso, o corte em tributos federais e estaduais também contribuiu com a diminuição. Até dezembro, o governo limitou a 18% a alíquota do ICMS sobre os combustíveis.




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