Vai ter horário de verão? Veja o que diz estudo técnico que embasará decisão

A análise do estudo de viabilidade do Horário de Verão será apresentada na reunião do Comitê, nesta quarta-feira. O governo decidirá pelo retorno ou não do modelo.



Atendendo ao pedido do Ministério de Minas e Energia, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) fez uma análise de viabilidade do Horário de Verão ainda em 2022. Os dados analisados pelo ONS apontam que a retomada não traria benefícios para o sistema elétrico do Brasil.

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O Horário de Verão foi extinto em 2019, pelo presidente Jair Bolsonaro. O Governo Federal demonstrou interesse em retomar com o modelo diante do pedido de análise do Ministério de Minas e Energia. Mas, ao que tudo indica, pelo menos em 2022 não haverá essa possibilidade.

Viabilidade do Horário de Verão

Mesmo com a análise do ONS, a decisão por retomar ou não com o Horário de Verão fica agora à critério do Governo Federal. Nesta quarta-feira (5) os dados serão apresentados durante uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

Nos últimos anos do Horário de Verão, a viabilidade da mudança foi questionada. As mudanças na rotina dos brasileiros, assim como o avanço da tecnologia, demonstraram poucos efeitos práticos e economia em decorrência da mudança no horário.

Por essas razões ele foi extinto. O novo estudo solicitado pelo Ministério de Minas e Energia quer entender se houve alguma nova alteração nos hábitos que possa render economia maior com a retomada do Horário de Verão.

A mudança adianta o pico de consumo de energia elétrica do início da noite para horários que ainda existe Sol. Assim, a geração de energia ser menos cara.

Com base na análise mais recente, o ONS divulgou a seguinte nota: “O Operador Nacional do Sistema Elétrico informa que conduziu análises sobre uma possível aplicação do Horário de Verão em 2022.

Os resultados obtidos não apontaram benefícios para a operação do SIN [Sistema Interligado Nacional] decorrentes dessa medida”, traz a nota.

Além disso, o ONS também destaca que cabe ao Governo Federal definir se aplicará ou não a medida. A informação foi divulgada pelo Operador ao Estadão/Broadcast.




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