O Ministro da Economia, Paulo Guedes, se pronunciou nesta quarta-feira, 19, para explicar que não está no planos da pasta propor a venda de praias brasileiras. De acordo com ele, o intuito seria apenas transferir terrenos da Marinha no litoral brasileiro ao setor privado. Entenda o caso a seguir!
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Praias podem ser privatizadas? Veja o que Guedes quis dizer
Tudo começou quando, no mês passado, Guedes fez uma crítica à proibição da venda de praias, dizendo que seria possível angariar cerca de US$ 1 bilhão em recursos com a venda de uma praia localizada em uma área valorizada.
Após a declaração polêmica, o chefe da pasta da Economia, durante fórum de infraestrutura portuária, decidiu se explicar e declarou que não propôs a venda de praias, mas de imóveis e terrenos pertencentes à União nessas localidades.
“Não é privatizar praias, as praias serão sempre públicas. Ao contrário, são os terrenos em frente à praia que pertencem à Marinha”, explicou Guedes. “Terras valiosíssimas espalhadas pelo Brasil pertencem ao governo”, completou.
Privatização de terrenos da Marinha
Durante o evento desta última quarta-feira, Guedes explicou que, no caso de um grande grupo estrangeiro ter interesse em comprar terrenos da Marinha, por exemplo, eles poderiam ser vendidos. “A praia é pública, todo mundo pode tomar banho de mar lá, mas vai ter um hotel lá na frente”, disse.
Segundo Guedes, o objetivo da privatização dos terrenos da Marinha, bem como de empresas estatais, é o de formar um fundo público, chamado de “Fundo Brasil”. Com ele engatado, será possível atuar em três pilares importantes, como abatimento de dívida pública, erradicação da pobreza e projetos de infraestrutura com recursos públicos.
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