A bandeira verde deve continuar na conta de luz dos brasileiros. A afirmação é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anuncia que não haverá cobrança extra em novembro. É o sétimo mês seguido com a bandeira tarifária de menor custo.
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Em abril foi o último mês de cobrança da bandeira tarifária de escassez hídrica. De lá para cá, os brasileiros tiveram um pouco mais de alívio na conta de luz, sem a cobrança mais alta. Com o anúncio da Aneel para novembro, todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN) seguem com bandeira verde nas faturas.
Bandeira verde em novembro
De acordo com a Aneel, a decisão considera o momento favorável para a geração de energia elétrica, com as condições ideais que não aumentam o custo.
Quando a bandeira tarifária verde deixar de vigorar, os consumidores devem notar um grande aumento no valor das faturas. Isso porque o reajuste foi de 64% em junho deste ano, pela Aneel.
A Agência justificou que o reajuste foi provocado pelo aumento nos preços do petróleo e do gás natural. O que encareceu também o custo das usinas termelétricas. Por isso, quando a bandeira mudar e elas precisarem ser ativadas, o custo será bem mais alto para os consumidores com base no reajuste de 64%.
Assim, a bandeira tarifária verde segue valendo em novembro e os brasileiros esperam que ela continue também nos próximos meses. A divisão por cores foi criada em 2015 pela Aneel para ajudar os consumidores a acompanharem as mudanças nos custos de geração. É também uma forma de incentivar a economia dos períodos mais críticos.
Na bandeira amarela o acréscimo é de R$ 2,989. E na vermelha patamar 2 é de R$ 9,795 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A bandeira de escassez hídrica é a mais cara de todas. Ela se manteve entre setembro de 2021 e 15 de abril de 2022. O custo foi de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.