Prilex é um vírus brasileiro que rouba dados bancários. Ele é bem conhecido e perigoso, tendo como objetivo caixas eletrônicos. Em funcionamento desde 2014, o Prilex estaria por trás de um dos maiores ataques a caixas eletrônicos no Brasil.
A operação do vírus começou a dar prejuízo a instituições financeiras no carnaval de 2016. Na época, o vírus clonou mais de 28.000 cartões de crédito. Além disso, o Prilex conseguiu liberar o saque de todo o dinheiro em 1.000 caixas eletrônicos de um banco brasileiro. Os criminosos roubaram todo o dinheiro que estava nas máquinas.
Embora se acredite que o grupo esteja ativo desde 2014, uma ausência distinta de ‘conversa’ e relatórios de sua atividade desde 2018 aparentemente sugeriu que o grupo havia cessado as operações. Isso foi até dezembro de 2019, quando um domínio foi registrado supostamente pela Prilex, anunciando a venda do software para aplicação de golpes.
Embora a ameaça ‘original’ tenha diminuído, amostras maliciosas detectadas como uma variante de ‘Trojan/Win32.Prilex’ ainda estão sendo observadas, algumas com registros de data e hora atualizados, embora pareçam ser estruturalmente idênticos a ameaça inicial desenvolvida no Microsoft Visual Basic 6.
Como se proteger do vírus Prilex?
Os hackers podem tentar invadir nossa privacidade de várias maneiras, mas uma área que eles acham particularmente atraente são as informações de cartão de crédito. Cartões de crédito roubados podem afetar negativamente não apenas suas finanças, mas também sua identidade pessoal e privacidade. Protegê-los efetivamente e os dados conectados a eles é essencial no mundo online.
Online
A melhor maneira de evitar golpes – seja por e-mail, telefone ou texto – é nunca fornecer nenhuma informação pessoal ou de cartão, a menos que você tenha iniciado o contato. Além disso, acesse diretamente o site de um varejista para realizar negócios e garantir que você controle todas as transações.
Download
O download acidental de malware ou spyware pode permitir que hackers acessem informações armazenadas em seu computador, incluindo informações de cartão de crédito e outros detalhes. O malware pode incluir um keylogger que registra as teclas digitadas ou o histórico do navegador e, em seguida, envia essas informações para um hacker.
Presencial
Leitores de cartão em caixas eletrônicos, bombas em postos de gasolina e outros locais podem ser adulterados para adicionar dispositivos fraudulentos. Esses leitores falsos coletam e transmitem informações de pagamento para ladrões, que então clonam os cartões e os usam como bem entenderem.
Violação de dados
Uma forma de mitigar a possibilidade de se tornar vítima de uma violação de dados é usar um cartão de crédito virtual que permite fazer compras em lojas de comércio eletrônico sem incluir as informações do seu cartão de crédito. Se você se tornar uma vítima, as etapas que você deve tomar incluem bloquear seu crédito, colocar um alerta de fraude nele e substituir o cartão afetado pela violação.
