URGENTE: PRF comunica que rodovias federais estão livres de bloqueios

Por outro lado, ainda existem 24 vias interditadas, com obstrução parcial. Elas estão nos estados de Rondônia, Pará e Mato Grosso.



A Polícia Rodoviária Federal (PRF) emitiu uma nota comunicando que todas as vias federais estão livres de bloqueios totais, ou seja, quando há a interrupção total do fluxo da pista. No entanto, ainda existem 24 vias interditadas, com obstrução parcial.

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“Todas as rodovias federais livres de bloqueios. Ocorrências em rodovias federais no Brasil: Total de manifestações desfeitas: 936; Interdição (fluxo parcialmente impedido): 24; Bloqueio (Fluxo totalmente impedido): 0″, declarou o órgão, em nota.

Até a noite desta quinta-feira, 3, apenas três estados apresentavam interdições parciais de rodovias federais: Rondônia, Pará e Mato Grosso.

Pedido de Bolsonaro a apoiadores

Na quarta-feira, 2, o presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo nas suas principais redes sociais em que faz um pedido aos seus apoiadores para que eles liberem as rodovias obstruídas, na garantia do direito de liberdade do cidadão.

“Quero fazer um apelo a você: desobstrua as rodovias, isso daí não faz parte, no meu entender, dessas manifestações legítimas. Não vamos perder, nós aqui, essa nossa legitimidade”, declarou. Na gravação, ele pede que seus apoiadores protestem de outra forma e em outros locais, pois isso faz parte da democracia.

Até então, o primeiro discurso do presidente após a derrota nas urnas não havia sido claro a respeito do fim das manifestações. O mandatário apenas declarou que os métodos dos seus apoiadores “não podem ser os da esquerda”, no impedimento de ir e vir dos cidadãos.

O vídeo com o pedido do presidente na íntegra pode ser visto aqui.

STF exige o fim dos bloqueios

Na última segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, exigiu que o governo adotasse as medidas necessárias para o desbloqueio das rodovias ocupadas por manifestantes bolsonaristas após o resultado das eleições. O diretor-geral da PRF também foi convocado a agir, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora e risco de prisão.

Além disso, foram instaurados procedimentos a respeito da situação dos caminhoneiros por Procuradores da República nas cinco regiões do país.  A tese é de que eles tenham cometido prática criminosa contra o Estado Democrático de Direito enquanto duraram os protestos.




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