Os seres humanos são a espécie mais inteligente do mundo (até onde sabemos), com uma capacidade de solucionar e inovar acima da média. A procura pela resposta à pergunta “quando é o nosso auge da inteligência?” foi levantada por um grupo alemão de cientistas liderado por Uwe Sunde, Professor de Economia da Universidade Ludwig Maximilian, localizada em Munique.
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Usou-se os jogos de xadrez (cerca de 24 mil) e suas competições profissionais que foram analisadas como parâmetro durante 125 anos de jogos, traçando uma diferença de épocas até os dias modernos.
Quais foram as conclusões?
Foi concluído que os seres humanos chegam ao seu auge cognitivo perto dos 35 anos de idade. Enquanto, no caso contrário, a expectativa é de que depois dos 45 anos, a inteligência e as capacidades cognitivas começam a ser menos potentes.
A escolha do xadrez como base de estudo utilizado condiz com a necessidade racional e estratégica, além de motora, de conseguir entender e compreender o jogo.
Também foi observado que jogadores que nasceram depois de 1970 possuem uma capacidade cognitiva melhor do que aqueles que nasceram antes disso. Dentre as causas está a tecnologia, percebida como uma auxiliadora das questões de melhoramento e entendimento do jogo.
Inteligência: natural ou trabalhada?
O desenvolvimento das habilidades, em combinação com a experiência de vida, forma a nossa inteligência. Isso explica o fato do auge da inteligência ser por volta dos 35 anos.
Também existe o fato de que pessoas inteligentes podem não ser boas na maioria das coisas que fazem, mas que nas poucas que são, destacam-se. Do mesmo jeito que os jogadores de xadrez são perfeitos em suas operações e podem não ser em outras atividades do cotidiano, como dirigir ou cozinhar.