Governo Lula: preço dos combustíveis em 2023 é marcado por incertezas

Motoristas brasileiros vivem um momento de incertezas quanto ao preço dos combustíveis para o ano que vem. Eles podem ficar mais caros já em janeiro.



Os motoristas brasileiros estão preocupados com a tendência de alta no litro dos combustíveis. Tanto o etanol quanto o diesel têm apresentado aumentos seguidos. Com o resultado das eleições de 2022, há ainda mais incertezas quanto aos preços dos da gasolina e de outros combustíveis em 2023. Como você analisa o cenário?

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O que os trabalhadores querem saber é se será ou não mantida a isenção de impostos sobre os combustíveis. Durante a campanha, o agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou claro que discordava das medidas adotadas para a redução nos preços. Sendo assim, o que se espera é que o mesmo tenha outra em mente.

Incertezas quanto aos preços dos combustíveis

Há rumores de que os preços podem mudar radicalmente. Não há nada confirmado, mas tudo indica que a notícia pode ser boa para os motoristas, pois há a possibilidade de que os impostos federais sobre os combustíveis sejam zerados em 2023. O senador eleito pelo PT do Piauí que faz parte da equipe de transição de governo, Wellington Dias, disse para a imprensa que a decisão de zerar estas taxas será discutida apenas no ano que vem.

Em outras palavras, o assunto só vai entrar em pauta depois da posse do presidente Lula. O que se sabe é que para manter a isenção de impostos, o custo previsto para os cofres públicos é de R$ 52,9 bilhões.

Até que se prove o contrário, a maior parte das ações adotadas no governo de Jair Bolsonaro vão durar só até o fim deste ano. Sem prorrogação da isenção de taxas, o preço de gasolina, diesel e outros combustíveis pode voltar aos valores mais altos, como foi registrado no primeiro semestre de 2022.

Parte das medidas adotadas pelo Governo Federal causaram perdas na arrecadação dos estados. É uma das razões pelas quais Lula criticou a decisão. As medidas chegam ao fim em 31 de dezembro deste ano. Até que a nova equipe adote alguma ação de contenção do aumento, os preços dos podem subir ainda em janeiro.




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