O valor mais alto que um segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é conhecido como teto previdenciário. Já a quantia mais baixa permitida pela lei é chamada de piso, e de acordo com ela deve corresponder ao salário mínimo em vigência.
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Há alguns dias, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória que reajusta o salário mínimo para R$ 1.302 em 2023. A correção impacta não somente a remuneração dos trabalhadores do país, mas também a renda d milhões de aposentados e pensionistas da autarquia.
O teto atual no INSS é equivalente a R$ 7.087,22. Se o percentual anunciado pelo governo federal for de fato confirmado, o valor subirá para R$ 7.613,50 em 2023, acréscimo de R$ 526,28 em relação à quantia atual.
Esse reajuste é de 7,43% na comparação com o valor vigente (R$ 1.212), além de estar 1,5% acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Com a mudança, o mínimo sobe para R$ 43,40 por dia e R$ 5,92 por hora.
A medida provisória assinada pelo presidente será enviada ao Congresso Nacional para confirmação e posterior conversão em lei, mas tem efeitos a partir de 1º de janeiro.
Salário mínimo ideal
A cada um real de aumento no salário mínimo, o governo calcula um gasto extra de mais de R$ 350 milhões para os cofres públicos.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ideal para suprir todas as necessidades de uma família de quatro pessoas no Brasil seria de R$ 6.575,30 em novembro. Os dados constam na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
A estimativa leva em conta o rendimento mínimo necessário para garantir o pagamento de todas as despesas do mês com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência social.