Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) revelou que 8 milhões de pessoas foram vítimas de golpes no Brasil em 2022. Para evitar fazer parte dessa estatística, é preciso ter atenção e se antecipar a respeito dos novos esquemas na praça.
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Em um novo golpe relatado pelos brasileiros, criminosos adulteram a quilometragem de carros usados para vendê-los como novos. Entenda como funciona e veja como se proteger.
Golpe na venda de veículos
Apesar da tecnologia avançada dos veículos mais recentes, alguns golpistas ainda conseguem adulterar os equipamentos que medem a quilometragem, ou seja, os quilômetros rodados. O modo como fazem isso dificulta bastante para o consumidor identificar que algo está errado.
Hoje, essa informação é verificada por meio da ECU – Eletronic Control Unit (Unidade de Controle do Motor, em português). O aparelho atua como uma espécie de central de controle eletrônica que recebe os dados por meio de sensores, especialmente nos automóveis mais luxuosos.
Antigamente, a quilometragem podia ser “rebobinada” de forma manual. Desde a adoção do hodômetro digital nos novos modelos, o aparelho que mede a distância percorrida coibiu um poucos os golpes. Mas os criminosos acharam uma nova maneira de enganar os clientes.
Como não cair no golpe
Se você não quer ser mais uma vítima desse golpe para venda de usados como se fossem novos, veja alguns detalhes que deve checar antes de fechar o negócio:
- Verifique o estado e data de fabricação dos pneus;
- Repare na deterioração de pedais, borrachas, canopla e volante, já que esses itens geralmente estão bem preservados em carros com menos de 40 km rodados;
- Confira a leitura dos módulos;
- Cheque a conservação do interior do veículo, registros, notas de revisões, trocas de óleo e documentos do seguro.