‘Traumatizado’: mulher é processada em R$ 11,5 milhões por só querer amizade

Um executivo de Cingapura não conseguiu superar ser rejeitado por uma antiga amiga. Por isso, resolveu acessar a justiça e pedir indenização de R$ 11,5 milhões por trauma.



Imagine estar apaixonado por alguém e ficar frustrado ao descobrir que essa pessoa quer ser apenas sua amizade. Quase todo mundo já passou por essa situação (estando dos dois lados da relação, aliás). No entanto, um homem de Cingapura não aceitou ser rejeitado pela mulher que pediu uma indenização de R$ 11,5 milhões por estar traumatizado.

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Identificado como K. Kawshigan, o homem é um executivo de corrida de drones. Ele diz ter sofrido um processo de difamação. Por conta disso, deve ser ouvido pelo Supremo Tribunal de Cingapura na semana que vem. De acordo com o processo, a rejeição de Nora Tan Shu Mei lhe custou um trauma contínuo e reduções na sua capacidade de ganhos.

Além da rejeição, outro caso foi derrubado pela corte de Cingapura

Em outro momento no passado, o Tribunal de Magistrados de Cingapura derrubou um processo por entender que houve abuso judicial no caso. Também envolvendo a mesma mulher, o executivo pediu R$ 85,5 mil de indenização. Ele alega que a mulher recusou uma oferta sua. Tratava-se de uma de um oferecimento de “espaço para (Kawshigan) compartilhar inspiração, luta e conquistas”, além de “encontro com base na disponibilidade mútua”.

Nora disse que o processo foi um abuso, já que ele queria força-la a cumprir exigências para, entre outras coisas, retomar o diálogo com ele.

Diante da negativa da Justiça de Cingapura, o rapaz levou o caso para o Supremo Tribunal, aumentando ainda mais o pedido de indenização.

Entenda a história

Os dois se conheceram em um ambiente social no ano de 2016 e mantiveram, desde então, uma amizade. No entanto, ambos se desentenderam por conta do rumo que o relacionamento estava tomando.

No processo, Nora argumenta que pedia para se afastar do executivo, mas ele se negava e se sentia triste com esse tipo de situação. Por isso, em 2020, enviou uma ameaça de ação judicial alegando “sofrimento emocional e possível difamação”. Nora disse ainda que a ameaça foi além e que se ela não aceitasse as condições estipuladas poderia sofrer “problemas nos seus empreendimentos pessoais e profissionais”.

A Justiça concedeu ordem de restrição contra Kawshigan, mas ele continuou avançando os processos em outras esferas judiciais de Cingapura.




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