Salário mínimo de R$ 1,6 mil existe no Brasil; saiba quem tem direito

Referência para a remuneração de milhões de trabalhadores, salário mínimo tem variações regionais em alguns estados.



Em janeiro de 2023, o governo federal reajustou o salário mínimo nacional para R$ 1.302, aumento de R$ 90 em relação ao valor em vigência no ano passado. Essa correção ocorre anualmente para evitar que os trabalhadores percam poder de compra com o avanço da inflação.

Leia mais: Se confirmada presidente do Brics, salário de Dilma será de 6 dígitos

Entretanto, a referência não é utilizada em todos os estados brasileiros. Em algumas partes do país, o governo estadual adota um salário mínimo regional que esteja mais de acordo com a realidade econômica daquele local.

Por conta dessa diferença, o piso em certas unidades federativas do Brasil pode ultrapassar R$ 1,6 mil. A seguir, descubra onde os valores são diferentes.

Salário mínimo regional

Embora o estado possa estabelecer uma quantia diferente, ela não pode ser menor que o patamar nacional. Também vale destacar que em alguns locais, o piso mais alto vale apenas para algumas categorias profissionais.

Confira onde o salário mínimo regional é diferente do federal:

  • Paraná: R$ 1.616,48;
  • Rio Grande do Sul: entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50;
  • Santa Catarina: entre R$ 1.305,56 e R$ 1.654,50.
  • São Paulo e Rio de Janeiro: a definir.

Em São Paulo e no Rio, o piso regional precisa ser discutido quanto antes pelos parlamentares porque os valores já estão abaixo do nacional. O último reajuste aprovado nesses dois estados ocorreu em 2019, por isso existe uma grande defasagem acumulada nos últimos quatro anos.

Valor ideal

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas chegou a R$ 6.641,58 janeiro de 2023. Os cálculos são realizados com base em dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (PNCBA).

O levantamento estima o valor necessário para custear todas as despesas com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.

A diferença entre o mínimo em vigência e o necessário é de quase cinco vezes e revolta muita gente, especialmente os brasileiros que vivem com pouca renda. Com é possível observar, a quantia está bem longe daquela que de fato é garantida aos trabalhadores do país.




Voltar ao topo

Deixe um comentário