Ministro de Lula é enfático sobre saque do FGTS: ‘tem que acabar’

Em evento na Fiesp, Luiz Marinho pediu apoio. Ministro diz que saque-aniversário prejudica investimentos e a segurança do trabalhador.



Atualmente no comando da pasta do Trabalho, Luiz Marinho voltou a criticar o atual cenário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nesta segunda-feira, 13. O ministro diz que o saque-aniversário, modalidade criada durante a gestão do ex-presidente Bolsonaro, “tem que acabar”. Entenda por quê.

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A fala ocorreu durante evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) no início desta semana. O fato é que a indústria tem setores que são, historicamente, contrários ao saque em questão.

“Nós precisamos acabar com o saque-aniversário do Fundo de Garantia. Queria pedir apoio aos senhores nesse debate, porque eu estou sendo muito atacado pelo povo do chamado mercado, mas aqui nós somos o mercado, não somos?” afirmou Marinho. Entre os setores que mais criticam a mudança, estão as instituições financeiras que concedem crédito vinculado à modalidade de saque.

Entenda por que ministro diz que saque é ruim

A fala do ministro tem sido reafirmada desde a sua posse em janeiro. Isso porque o que o governo reforça que o FGTS tem a função de “socorrer o trabalhador no infortúnio do desemprego”, como frisou no evento, bem como de financiar investimentos em habitação e saneamento.

Na indústria, o valor guardado no FGTS também é importante para a construção civil, já que ele é historicamente utilizado no Brasil por trabalhadores para o financiamento da casa própria e reformas em imóveis próprios.

Na Fiesp, o discurso do ministro foi apoiado pelo diretor do Departamento Sindical da entidade, Paulo Henrique Schoueri, que ressaltou haver um parecer da entidade contra o saque-aniversário.

Além da questão com o FGTS, o ministro ouviu dos presentes a reclamação sobre os juros altos no país, como a Taxa Selic, então pediu ajuda da indústria para “sensibilizar” os membros do Conselho Monetário Nacional (CMN). Desde o ano passado, o Banco Central é completamente independente do Governo Federal.




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