A startup americana OpenAI, responsável pelo ChatGPT, revelou que vai permitir que usuários personalizem o ChatGPT, seu chatbot inteligente. Com a entrega na tecnologia no Bing, da Microsoft, surgiu a necessidade de trazer novos pontos de vista, dando a opção às pessoas de concordarem ou discordarem.
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Com a novidade, a expectativa da empresa é que o novo funcionamento da IA ajude a contornar o viés do chatbot, que já recebeu críticas recentes sobre disseminar informações erradas ou inconsistentes e emitir um discurso preconceituoso.
A preocupação não é exclusiva da OpenAI e da Microsoft, mas do mercado como um todo. O Google também adotou uma estratégia parecida com o Bard, sua inteligência artificial que será aplicada em aplicativos de busca, mapas, entre outros. Para fazer isso, os textos devem ser adicionados por colaboradores.
Além que usuários personalizem o ChatGPT, empresa faz treinamento em etapas
E fora a possibilidade de personalização que será dada aos usuários, a OpenAI também informou que as respostas mostradas pelo ChatGPT passam por duas fases de treinamento do robô.
Primeiro, o chatbot faz o uso do seu enorme banco de dados de textos disponíveis na internet para aprender sobre um assunto. Depois, humanos revisam e melhoram as orientações que ele deve seguir, dependendo da situação.
Conteúdos adultos, violentos ou mesmo discurso de ódio, por exemplo, recebem a orientação de respostas como “Não posso responder a isso”. Já temas legais; porém, muito polêmicos, têm orientação dos revisores para que o robô responda à pergunta, mas mostrando pontos de vistas de pessoas ou movimentos discordantes.
Dessa forma, trazendo pontos de vista diferentes para assuntos complexos. O ChatGPT utiliza IA generativa, ou seja, a inteligência artificial que é capaz de produzir respostas imitando um discurso humano.