O Vírus da Imunodeficiência Humana, mais conhecido pela sigla HIV, ataca o sistema imunológico do corpo humano. A condição abre portas para infecções e doenças. O vírus se espalha por meio do contato com o sangue, sêmen, secreções vaginais e outras formas de transmissão. Um procedimento de alto risco conseguiu algo muito desejado: a cura de um paciente com HIV.
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Foi por meio do transplante de medula óssea. Há relatos de pessoas que conseguira se curar da doença em várias partes do mundo por meio do procedimento considerado de alto risco.
Cura do HIV
Apesar da esperança para muitas pessoas que hoje convivem com a doença, a possibilidade de transplante só existe para os pacientes com leucemia.
A cura do HIV foi relatada em um paciente de 53 anos, da Alemanha. Ele foi curado da HIV e também da leucemia por meio de um procedimento de transplante de medula. Desde 2018 o paciente não é mais tratado contra o HIV e, ao longo dos últimos anos, não teve mais a necessidade de controle por meio de medicamentos específicos.
De acordo com os médicos, “passados quatro anos da interrupção do tratamento, a ausência de rebote viral e a ausência de correlatos imunológicos da persistência do antígeno HIV-1 são fortes evidências de cura do HIV-1”.
Há relatos de pessoas curadas em Berlim, Londres e Califórnia. O transplante de medula óssea passa pela troca de células imunológicas do paciente por células saudáveis de um doador. Ou seja, de uma pessoa que não está com o HIV.
Tratamento ainda não está disponível para todos
Por se tratar de um procedimento de alto risco, complexo e arriscado, essa não é uma opção para todos os pacientes com o vírus, não sendo algo recorrente e recomentado em todos os casos.
De qualquer forma, o sucesso do procedimento serve como norteador para vários pesquisadores e médicos que buscam incansavelmente a cura completa do HIV.
Com informações: Nature Medicine e Scimex.