O Airbnb se colocou no centro de uma polêmica nos últimos dias. Isso porque, a plataforma informou que está proibindo a locação de imóveis para pessoas que tenham algum tipo de ligação com usuários banidos que ofereçam risco ou sem permissão para ingressar no sistema no Airbnb.
Leia mais: Homem coloca cama em banheiro e chama de ‘suíte’ no Airbnb; veja foto
Apesar de não ter sido bem recebida pelos usuários do modelo de locação por temporada, a empresa alega que tal política tem como foco a segurança dos proprietários dos imóveis, assim como de outros hóspedes.
Polêmica
No último mês de janeiro, por exemplo, o Airbnb informou a uma usuária de que ela não poderia fazer locações via plataforma. A alegação é que ela poderia estar “estreitamente associada a uma pessoa que não tem permissão para usar o Airbnb.
Na prática, a mulher teria usado do cartão de crédito do namorado para fazer o aluguel. Contudo, o pedido de reserva não foi aceito porque o titular do cartão de crédito tinha passagem pela polícia.
A mulher, por sua vez, não tinha pendências na justiça e, por isso, realizou uma apelação. Contudo, ainda assim o Airbnb resolveu manter a proibição. Nesse sentido, a companhia afirma que recusa o aluguel a pessoas que “provavelmente viajarão” com pessoas sem permissão para usar a plataforma.
Frequência
Entretanto, mesmo assumindo que casos como este são comuns, o Airbnb não deixa claro com que frequência essa política mais rígida da empresa sofre aplicação. Por sua vez, usuários tem levantado questionamento se este tipo de ação da companhia é discriminatória.
Por fim, o Airbnb permite que o usuário conteste a decisão e retorne ao uso regular do aplicativo caso prove não estar associado a pessoas que já cometeram crimes. Nesse sentido, a companhia também alega que tem esse tipo de postura por “precaução de segurança necessária”, apesar de entender que o sistema apresenta falhas. Por isso, oferece a possibilidade de apelação para quem se sentir injustiçado.
Em suma, o Airbnb realiza verificações de antecedentes criminais há, pelo menos, uma década.