Uma nova scooter elétrica, a River Indie, lançada na Índia, chamou a atenção pelo seu visual retrô, preço competitivo e recursos. Apesar de não ser lançada oficialmente no nosso país, esse modelo faria sucesso no Brasil. Isso porque, embora o país já tenha um portfólio de motos elétricas, os preços ainda são altos em comparação com os modelos vendidos em diversos outros países, incluindo a Índia.
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A moto elétrica mais barata vendida por aqui é a Shineray SHE-S, por R$ 19.900. Em comparação, a scooter elétrica da River Indie é vendida na Índia por US$ 1.500, pouco menos de R$ 8 mil em conversão direta.
O modelo é descrito como o “SUV das scooters” por causa de seu espaço interno, recursos extras e preço competitivo.
A scooter é produzida pela startup River e apresenta montagens resistentes em ambos os lados, compartimentos para objetos e um bagageiro com capacidade de 55 litros de armazenamento.
Também possui pedaleiras dianteiras de liga leve, proteção tubular extra nas laterais para espaços apertados, rodas de liga leve e freio a disco na roda dianteira.
O motor da scooter é de 6,7 quilowatts, equivalente a 9 cavalos de força, permitindo que a moto rode até 120 km com uma carga completa. A velocidade máxima é de 90 km/h, superior a muitos modelos vendidos na Índia que não passam dos 60 km/h.
Por que a River Indie faria sucesso no Brasil?
Embora seja um modelo considerado mais fraco, a scooter oferece recursos extras em comparação com outros modelos na mesma faixa de preço. A desvantagem é o tempo de carregamento da bateria, que pode levar até 5 horas.
A Índia é um mercado que tem aceitado bem os modelos elétricos, com opções vendidas a preços acessíveis para a população. No Brasil, embora já haja um mercado para motos elétricas, os preços ainda são altos.
A chegada da River Indie no Brasil ainda não tem previsão, mas com seu preço competitivo e recursos extras, certamente faria sucesso se fosse lançada aqui.
A scooter elétrica barata apresentaria ainda um desafio aos fabricantes brasileiros, que teriam de tornar seus preços mais acessíveis para competir em um mercado cada vez mais aquecido pelos modelos elétricos. Não que isso seja um problema, já que quem ganharia, no fim, seria o consumidor brasileiro.