Quando uma tecnologia nova surge ou cai nas mãos de grande parte do público, muito se questiona sobre o seu uso correto e o impacto na população geral. O mundo atual está cada vez mais recheado de tecnologias que passamos horas diariamente, assim como está sendo o ChatGPT.
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Há quem tenha medo de tecnologias como a Inteligência Artificial e o rumo que tomarão no futuro, como é o caso de Elon Musk. Assim sendo, veremos o que pensa o Sam Altman, CEO da OpenAI, empresa que criou o ChatGPT, sobre preocupações e considerações sobre a I.A.
Qual o maior medo do CEO do ChatGPT?
No dia 16 de março, Sam Altman deu uma entrevista à ABC News. O objetivo da entrevista era falar sobre o lançamento do GPT-4, o último modelo de linguagem do ChatGPT. O CEO falou sobre suas considerações, vantagens e medos particulares dele.
Antes de tudo, ele acredita que a I.A vai remodelar a sociedade como conhecemos. Ao mesmo tempo, alerta que também acompanha perigos. Altman possui um medo particular que os modelos de I.A possam ser usados para desinformação em larga escala.
Altman falou que é essa a questão que mais tenta alertar às pessoas, o que foi chamado por ele de ‘problemas de alucinações’, e que o “modelo afirmará as coisas com confiança como se fossem fatos totalmente inventados.” O fenômeno acontece por causa do modelo usar do raciocínio dedutivo em vez de memorização.
Logo depois, falou que não acredita que o modelo I.A vai dominar o mundo ou que ela não precisará de seres humanos. De acordo com ele, é uma ferramenta que está sob o controle humano.
Preocupação contra pessoas com intenções ruins
Qual é o limite do conhecimento da I.A? Ela pode, por exemplo, mostrar o passo a passo para uma pessoa fazer algo com uma intenção ruim e prejudicial à sociedade?
De acordo com o Altman, a resposta deve ser ‘não’, devido às medidas de segurança codificadas. No entanto, Altman acredita que haverá outros criadores de tecnologias como do ChatGPT e que não terão um limite de segurança como o do seu chatbot.
A I.A vai substituir os empregos?
Está aí uma preocupação de grande parte da população. Será que o pessoal vai ficar recorrendo ao ChatGPT? Altman acredita que provavelmente substituirá alguns empregos em um futuro próximo e está preocupado na rapidez de tudo isso. “Acho que ao longo de algumas gerações, a humanidade provou que pode se adaptar maravilhosamente às grandes mudanças tecnológicas”.
Depois, falou sobre o quão rápido pode ser. “Mas se isso acontecer em um número de anos de um dígito, algumas dessas mudanças… Essa é a parte que mais me preocupa.”
Ele pede que as pessoas olhem para o ChatGPT como uma ferramenta e não como um substituto.
Regulamentação do ChatGPT
Por fim, o nosso último tópico. Altman disse que a OpenAI precisa que os reguladores e a sociedade estejam o mais envolvidos possível e insiste que o feedback dos usuários será útil para impedir consequências negativas. O CEO afirma que está em contato regular com os funcionários do governo.