De acordo com informações do Wall Street Journal, Bernard Arnault está organizando uma disputa entre seus cinco filhos para que possa escolher qual será o seu sucessor no comando do grupo LVMH. Atualmente, Arnault é considerado o homem mais rico do mundo, pois detém uma fortuna avaliada em mais de US$ 200 bilhões.
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Homem mais rico do mundo
Na disputa, está a sua filha Delphine Arnault, de 48 anos, atualmente CEO da Dior. Além dela, os seus outros irmãos também concorrem ao lugar de importância: Antoine, Alexandre, Frédéric e Jean Arnault. Todos eles têm cargos notórios nas empresas do grupo LVMH. O mais novo, Jean Arnault, tem apenas 24 anos, mas é diretor de marketing e desenvolvimento da divisão de relógios da Louis Vuitton.
Como está sendo feita a disputa?
Os filhos estão sendo avaliados em almoços mensais, que acontecem na sala de jantar da sede do LVMH e duram 90 minutos. A ocasião começa com uma leitura dos tópicos, feitos por Bernard Arnault, a serem discutidos. Em seguida, o bilionário pede a opinião dos filhos sobre os temas, geralmente ligados à gestão das empresas do conglomerado.
Essa disputa não é uma novidade para os herdeiros do homem mais rico do mundo.
Arnault sempre submeteu os filhos a testes de conhecimentos matemáticos e os inseriu em suas viagens de negócios. Mesmo que Bernard não fale sobre o tema, é de conhecimento geral que a escolha será feita com base no mérito.
Enquanto o resultado da escolha do pai não sai, os herdeiros precisam se esforçar para evitar que qualquer traço de rivalidade transpareça e cause mais fofoca sobre a movimentação dos membros da família.
Perfil de cada filho na disputa
Dos cinco filhos de Bernard, somente uma é mulher. Delphine, a filha mais velha, trabalhou por 12 anos na Dior, mas passou os últimos dez anos na Louis Vuitton. Em janeiro deste ano, ela voltou e se tornou CEO da Dior.
Antoine é conhecido como o conselheiro. O filho de 45 anos tem aconselhado o pai a ser mais transparente em seus negócios, um fato que vem agradando a todos. Foi de Antoine a ideia de que o grupo deveria publicar quanto pagou de impostos em 2022, por exemplo.
No caso de Alexandre, o seu destaque se deu em 2017, quando ele foi responsável por negociar e comprar a marca alemã Rimowa. Ele também foi o responsável pela renovação da Tiffany, adquirida pelo grupo em 2021, contudo é visto como o menos preparado dos irmãos pelo simples fato de não ter feito École Polytechnique.
Ao passarmos para o segundo casamento de Bernard, temos Frédéric, o observador. Ao contrário de seu irmão, Frédéric fez École Polytechnique e fundou uma startup de pagamentos eletrônicos antes de trabalhar na divisão de relógios da Louis Vuitton.
Nos corredores da empresa, Frédéric é conhecido por ser um ouvinte atento nas reuniões.
Por fim, Jean é o caçula dos cinco irmãos. O filho mais novo estudou no Instituto de Tecnologia de Massachusetts e no Imperial College de Londres. Atualmente, ele trabalha da fábrica de relógios do grupo, na Suíça.