No início da semana, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, divulgou uma nova queda nos preços da gasolina (-12,6%), diesel (-12,8%) e também do gás de cozinha (-21,3%). A medida é fruto de uma nova política de preços que passará a ser adotada pela estatal. Acompanhe as mudanças em primeira mão.
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Durante a coletiva de imprensa, ao lado do Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a Petrobras anunciou o fim da paridade de valores do petróleo com o dólar e o mercado internacional. Dessa forma, a tendência é que o gás de cozinha fique R$ 8,97 mais barato para os consumidores.
De acordo com o presidente da estatal, a redução já está valendo desde o dia 17 de maio. No caso da gasolina, é esperado uma redução de R$ 0,40 por litro. O litro do diesel poderá ser encontrado até R$ 0,44 mais barato.
Gás de cozinha abaixo de R$ 100
“Pela primeira vez, a gente está tentando colocar um impacto possível na bomba. Caso todas as outras parcelas, até chegarem ao consumidor, se mantenham fixas, nós teremos o preço da gasolina C reduzido em média de R$ 5,49 para R$ 5,20, o litro”, afirmou Prates.
Além disso, o presidente da estatal afirmou também que, pela primeira vez desde outubro de 2021, o botijão de gás será vendido a um valor médio abaixo dos cem reais. Prates ainda reiterou que a petroleira só irá abandonar a paridade de importação, não a referência internacional. Dessa forma, quando o mercado externo estiver inflacionado, o petróleo também ficará, impactando nos valores no Brasil.
Preços da gasolina e mais vão abaixar
Conforme apontado por Alexandre Silveira, a expectativa é que a nova política de preços minimize a volatilidade dos combustíveis, fazendo com que a variação de preços deixe de existir. Para ele, a política de Preço de Paridade de Importação (PPI) podia ser considerada um “crime ao povo brasileiro”, pois é completamente contra a medida.
Silveira afirmou que está na hora de “abrasileirar” o valor dos combustíveis. Segundo o ministro, o governo Lula vê na Petrobras uma companhia de capital aberto, em que tem as suas próprias diretrizes e autonomia. Ainda assim, exibe uma “visão clara sobre o que é melhor para o Brasil”.
