19% dos brasileiros se sentem infelizes, diz pesquisa. O que está por trás disso?

Pesquisa revela a necessidade de compreendermos melhor o que é a felicidade e como podemos promovê-la em nossas vidas.



A felicidade é um estado desejado por todos, mas nem sempre é fácil de alcançar. Uma pesquisa recente intitulada “A Felicidade dos brasileiros” revelou que uma parcela significativa da população, cerca de 19%, se sente infeliz. Esse dado alarmante nos faz refletir sobre a importância de falar sobre o assunto, que está intrinsecamente ligada ao bem-estar e à saúde.

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Realizada sob a coordenação da advogada, palestrante, mentora e especialista em felicidade, Mary Elbe Queiroz, em colaboração com o Instituto Qualibest, essa pesquisa forneceu insights valiosos sobre a felicidade e seus diferentes aspectos. Foram entrevistadas mais de mil pessoas de todas as regiões do Brasil, abrangendo diversas faixas etárias, gêneros, orientações, raças e classes sociais.

De acordo com os resultados:

  • 29% dos entrevistados se declararam de fato felizes;
  • 52% afirmaram estar mais ou menos felizes;
  • 19% revelaram se sentir infelizes.

Esses números destacam a necessidade de compreendermos melhor o que é a felicidade e como podemos promovê-la em nossas vidas.

Fatores internos e externos que influenciam a felicidade

Uma das descobertas interessantes do estudo é que as pessoas que se consideram felizes associam a felicidade a fatores internos, como a família, características pessoais e a forma de enfrentar a vida. Elementos como autocuidado, otimismo, resiliência, gratidão e perdão desempenham um papel crucial na geração de uma sensação de felicidade plena e genuína. Por outro lado, aqueles que se definem como infelizes relacionam ao corpo e à situação financeira.

Ao explorar a definição da felicidade, a pesquisa revelou que a palavra “família” foi a primeira que veio à mente da maioria dos entrevistados. Além disso, sentimentos como paz, amor e bem-estar também foram mencionados como aspectos importantes para alcançá-la.

A partir dos dados coletados fica claro que a felicidade não pode ser reduzida a fatores externos, como sorte, destino ou à posse de bens materiais. Os participantes associaram a atitudes positivas, como a gratidão pelo que acontece de bom em suas vidas, ou a estar bem consigo mesma e a se valorizar.

“Para isso, podem ser apoiados por estratégias de comportamento que tragam autoconhecimento e podem ser treinados para desenvolverem atitudes mais positivas que se transformem em hábitos que deixem as pessoas mais felizes”, explica Mary Elbe, empreendedora da pesquisa.




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