Filhos vão dividir a herança bilionária de Berlusconi, ex-premiê da Itália

Os cinco filhos de Silvio Berlusconi, falecido no dia 12 de junho, vão dividir um patrimônio de quase 4 bilhões de euros.



O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi faleceu na última segunda-feira (12) após uma piora no seu estado de saúde, já afetado pela leucemia. Agora, os cinco filhos de um dos homens mais poderosos da Itália vão dividir uma fortuna de quase 4 bilhões de euros, mas que pode ser ainda maior.

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Os herdeiros são filhos dos dois primeiros casamentos do político. Com sua terceira esposa, Marta Fascina, Berlusconi teve um casamento “simbólico” e sem valor legal em 2022, e ainda não se sabe se ela foi incluída no testamento.

Patrimônio diverso

O bilionário tem participação majoritária na holding familiar Fininvest, cujo patrimônio líquido é de 4,9 bilhões de euros. O valor tributável da sociedade é de quase 18 de milhões de euros, conforme declaração de bens apresentada ao Parlamento em 2021.

O documento mostra que a herança de Berlusconi reúne empresas e imóveis, incluindo três vilas em Lampedusa, nas Antilhas e em Lesa, no Lago Maggiore. O político também era dono de cinco apartamentos e duas garagens em Milão, uma residência histórica em San Gimignano e outros terrenos.

Na lista de bens há ainda três barcos, incluindo um mega iate à vela de 42 metros. Tudo isso sem mencionar investimentos diretos em atividades imobiliárias, holdings de participação e outras aplicações menores na Banca Popolare de Nápoles, na Banca Popolare de Sondrio e na sociedade esportiva Forza 5.

O patrimônio do ex-primeiro-ministro também inclui uma participação de 60% na Brianzadue, cujo portfólio imobiliário está estimado em cerca de 30 milhões de euros.

Fininvest é o foco

Apesar da enorme lista de bens e investimentos, as discussões sobre a sucessão se concentram sobre os 61% da Fininvest, holding controladora da empresa de mídia e comunicação Mfe-Mediaset. Caso fosse distribuída em partes iguais entre os cinco herdeiros, Bárbara, Eleonora e Luigi receberiam a maior parte.

Entretanto, se Berlusconi tomou uma decisão diferente, o trio ficará com 45% de participação, perdendo o controle da companhia.

O mercado acredita que entregar a Fininvest aos três filhos frutos da relação do político com Veronica Lario pode aumentar as chances de transferência do controle, já que eles não estão ligados à gestão das empresas do grupo.




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