Rebelião dos patrões: 4 duras razões para eles detestarem o home office

A mudança de maré do trabalho remoto: descubra as razões por trás dessa transformação e seus impactos no futuro do emprego.



Parece que a era do trabalho remoto está pendurada por um fio. Até mesmo as empresas modernas, que costumavam abrir as portas virtuais para seus colaboradores trabalharem de casa, estão chamando engenheiros e gerentes de volta aos escritórios, como contou o Wall Street Journal. Para o blogueiro econômico Kevin Drum, esse modelo não vai ser tão revolucionário como pensávamos.

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Drum alega que as empresas que toleram isso por muito tempo estão finalmente de saco cheio. A explicação é simples: trabalhar fora do escritório não é tão produtivo quanto marcar presença pessoalmente, não importa o que os entusiastas digam. Ele aponta o retorno de empresas famosas como Google, Salesforce e Meta como prova dessa falta de produtividade.

No entanto, muitos trabalhadores remotos afirmam que não querem nem pensar em voltar para a era presencial, e várias empresas prometem abraçar de vez o estilo não convencional. Mas talvez seja hora de levarmos a sério o aviso de Drum. O vento está mudando contra o trabalho remoto, e isso tem várias razões: quatro delas serão listadas a seguir.

1. O trabalho remoto dificulta as contratações e prejudica os funcionários mais jovens

Principalmente para os recém-chegados, estar fisicamente presente no escritório pode ser uma carta na manga. Até a Geração Z, que supostamente torce o nariz para o trabalho presencial, reconhece a importância do contato face a face.

Marc Benioff, CEO da Salesforce, afirmou que novos colaboradores se saem melhor quando estão no escritório, conhecendo pessoas, integrando-se e recebendo treinamento. “Se eles estão em casa e não passam por esse processo, não achamos que tenham tanto sucesso”, acredita.

Além disso, uma pesquisa recente da Paychex revelou que 80% dos novos contratados abandonariam o emprego se tivessem uma experiência de integração ruim, algo mais comum para os trabalhadores remotos.

2. Trabalhadores remotos admitem que, em algumas ocasiões, o trabalho remoto gera mais problemas

Quando os planos de trabalho híbridos não são executados com primor, surgem obstáculos na colaboração em equipe e falta de produtividade. Adicionalmente, o trabalho remoto pode ter um impacto negativo na saúde mental e física, criar ambientes hostis e até mesmo afetar a permanência dos funcionários na empresa.

Segundo uma pesquisa da da McKinsey, 60% dos chefes afirmaram que, em caso de demissões, optariam por dispensar primeiro os trabalhadores remotos.

3. Trabalhadores remotos trabalham, em média, 3,5 horas a menos por semana em comparação com os trabalhadores presenciais.

Embora economizem tempo no deslocamento diário, a quantidade de trabalho efetivamente realizada é menor. A falta de supervisão direta leva a maiores níveis de distração, dificuldade em estabelecer limites entre trabalho e vida pessoal, e uma produtividade geralmente mais baixa. Isso pode levar a uma menor responsabilidade e a um aumento na procrastinação.

4. A cultura empresarial sofre com o trabalho remoto

A interação social e a colaboração entre colegas são fundamentais para a construção de um ambiente de trabalho saudável e motivador. A comunicação face a face permite a formação de relacionamentos mais sólidos e o desenvolvimento de uma cultura empresarial positiva. Quando se trabalha remotamente, esses aspectos são prejudicados, o que pode levar a uma redução no engajamento dos funcionários.




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