Caso concluído! Após a decisão da ministra Nancy Andrighi, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) finalmente validou o testamento deixado por Gugu Liberato. A decisão foi tomada de forma unânime entre os ministros nesta terça-feira (20). No documento assinado em 2011, o apresentador não reconhece Rose Miriam Di Matteo, mãe de seus três filhos, como sua herdeira.
Com patrimônio estimado em R$ 1 bilhão, Gugu realizou a divisão da seguinte forma: 75% da herança para seus três filhos Marina, Sofia e João Augusto Liberato e 25% aos seus sobrinhos. Além disso, o apresentador deixou também uma pensão vitalícia de R$ 163 mil mensais para sua mãe, Maria do Céu Moraes.
Gugu Liberato faleceu em 2019, após um acidente doméstico na casa de sua família em Orlando, nos Estados Unidos. Ele deixou sua irmã, Aparecida Liberado, responsável por cuidar de sua riqueza. Miriam havia entrado em uma disputa judicial para ter direito a 50% do valor deixado por Gugu.
Como ficou a divisão da herança de Gugu?
De acordo com o testamento do apresentador, a divisão ficou estabelecida entre filhos e sobrinhos. Ao todo, Gugu possuía 3 filhos e 5 sobrinhos.
Divisão entre filhos (R$ 250 milhões para cada)
- João Augusto Liberato: 25% da herança;
- Marina Liberato: 25% da herança;
- Sofia Liberato: 25% da herança.
Divisão entre sobrinhos (cerca de R$ 50 milhões para cada)
- André: 5% da herança;
- Alexandre: 5% da herança;
- Alice: 5% da herança;
- Amanda: 5% da herança;
- Rodrigo: 5% da herança.
Caso de Gugu e Rose Miriam
Enquanto vivo, Gugu repassava uma mesada de US$ 10 mil para que a mãe de seus filhos cobrisse as despesas pessoais dela e da casa que a família morava em Orlando. Em 2021, o Tribunal de Justiça determinou que o valor continuasse sendo pago pelo espólio de Gugu. Contudo, Rose Miriam questionou o valor a ser repassado.
Além disso, ela deseja que a Justiça reconheça sua união estável com o apresentador ao longo dos 20 anos que viveram juntos. De acordo com o advogado Nelson Wilians, representante das gêmeas Marina e Sofia, o processo continua tramitando normalmente.
“É preciso deixar claro que Rose Miriam não faz parte dessa ação. Portanto, não há como confundir essa decisão do STJ com o processo de união estável que move a viúva Rose Miriam. São processos distintos e incomparáveis”, explicou.
