Traumas invisíveis e silenciosos: estas feridas afetam a sua felicidade

Descubra como os pequenos traumas podem afetar a sua vida e aprenda a superá-los para alcançar o bem-estar emocional.



Às vezes, nos sentimos tristes e desanimados, mesmo sem um motivo aparente. Ainda que tenha acesso à família, saúde, trabalho e amigos, essa melancolia persiste, então nos perguntamos o porquê. De acordo com a cientista Meg Arroll, a resposta pode estar nos pequenos traumas e feridas psicológicas que ignoramos, mas que têm um impacto profundo em nosso bem-estar e dia a dia.

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Feridas emocionais se acumulam e geram consequências

Meg, em seu livro recém-lançado no Brasil, intitulado “Pequenos Traumas: Superando as barreiras emocionais que afetam a nossa saúde mental”, explora como essas feridas emocionais vão se acumulando e se tornam uma carga pesada de estresse, cansaço, ansiedade e falta de confiança.

Surpreendentemente, esses traumas podem surgir de situações aparentemente insignificantes, como:

  • Conflitos familiares;
  • Humilhação na escola;
  • Problemas na infância;
  • Relacionamentos problemáticos;
  • Amizades falsas;
  • Instabilidade no emprego;
  • Dificuldades financeiras;
  • Pressão por desempenho;
  • Exposição nas mídias digitais.

Meg, Doutora em Psicologia Médica e de Saúde, destaca que sentimentos de inferioridade e perfeccionismo não são facilmente diagnosticados ou tratados por médicos, uma vez que não se enquadram nos critérios tradicionais de distúrbios mentais. A psiquiatria, como uma ciência relativamente nova, costumava focar apenas em transtornos graves, deixando de lado as pessoas com questões emocionais consideradas “menos sérias”. Apesar disso, essas questões podem ser extremamente desgastantes para quem vivencia algo do tipo todos os dias.

A recomendação é reconhecer os traumas

A boa notícia é que, ao reconhecermos esses pequenos traumas, podemos transformá-los em pontos fortes e desenvolver uma “imunidade psicológica” que, não só nos ajuda a viver melhor, mas também nos protege contra problemáticas mais significativas no futuro. Sendo assim, podemos enfrentar a perda de entes queridos, divórcios ou doenças graves sem sucumbir aos problemas de saúde mental, como a depressão.

Para lidar com esses traumas, Meg propõe três passos essenciais:

  • Tomar consciência de como eles afetam as nossas experiências;
  • Aceitar os altos e baixos emocionais que acompanham o processo;
  • Agir de maneira proativa para construir a vida que almejamos.

Além disso, é fundamental aprendermos a lidar com emoções negativas em vez de tentar suprimi-las. Afinal, todos experimentamos momentos de raiva, tristeza e frustração, mas é a forma como processamos essas emoções que faz a diferença em nossa jornada.




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