Na última terça-feira, 27, um usuário do YouTube contou em uma rede social que a plataforma de vídeos poderia estar iniciando um processo de restrição quanto ao uso de bloqueadores de anúncios. Ele relata ter visto um alerta no site sobre limite de vídeos que agora podem ser vistos usando ferramenta de bloqueio.
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YouTube ataca novamente
Agora, a informação que havia sido divulgada primeiramente pelo Bleeping Computer foi confirmada pelo próprio YouTube. A empresa iniciou um experimento global e está mesmo exibindo um alerta aos seus usuários.
A plataforma está mostrando um comunicado às pessoas e destacando que o internauta poderá assistir até três vídeos com a ferramenta de bloqueio de propaganda ativada. A iniciativa também está sendo aplicada no Brasil.
Para o portal Tecnoblog, a companhia explicou essa não é uma medida nova, visto que outros editores pedem recorrentemente para evitar os adblocks. Na mensagem exibida na plataforma, além de informar que o player de vídeo deixará de funcionar com a ferramenta de bloqueio de anúncios acionada, o texto ainda faz um apelo chamando a atenção para o fato de que o serviço continua gratuito graças à publicidade.
Segundo as informações divulgadas, essa mensagem passará a aparecer em casos extremos, ou seja, quando o usuário tentar usar o adblock repetidamente ao longo do dia.
E o que fazer para não ter o sistema bloqueado?
Os espectadores podem ter duas alternativas. A primeira delas é colocar o YouTube na lista dos sites liberados para mostrar anúncios. A segunda, é evitar usar esse tipo de ferramenta ao acessar o sistema, visto que a plataforma é uma das poucas disponíveis no mercado que continua gratuita, mesmo apresentando uma versão paga, pois os anúncios ainda são os principais financiadores da produção de conteúdo na internet.
Essas ferramentas de bloqueio de propagandas se tornaram populares ao longo dos anos devido aos anúncios que costumam ser frequentes e até irritar os internautas.
O gerente do Google Ad Manager informou em um artigo de 2017 que 63% das pessoas que fazem o uso dos bloqueadores adotaram o recurso justamente por causa desse “fator volume”. Já 48% dos usuários, utilizam não por causa de quantidade, mas sim pelo teor desse tipo de vídeo, visto que gerava aborrecimento.