Você já parou para refletir sobre a pergunta “Como você está?” como o início de uma conversa? Talvez seja hora de explorar novas abordagens e descobrir como podemos ter interações mais interessantes e significativas.
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Diversas pesquisas, como o estudo conduzido por especialistas de Harvard intitulado “A Arte das Perguntas: O Caminho para uma Conversa Mais Empática”, revelam que frequentemente temos o costume de monopolizar as conversas.
Expressamos nossas opiniões, compartilhamos experiências pessoais e, vamos ser sinceros, às vezes somos um tanto autocentrados. Por natureza, tendemos a nos concentrar em nós mesmos, especialmente ao conhecer alguém novo.
Entretanto, especialistas estão acendendo um alerta. Eles defendem uma mudança de postura, nos encorajando a buscar ativamente informações dos outros. E por quê? Simplesmente porque isso nos torna mais empáticos!
Quando demonstramos um genuíno interesse pelo que os outros têm a dizer, somos percebidos como mais receptivos e envolventes. Afinal, fazer perguntas não requer nenhum custo.
Prefira perguntas reflexivas e relevantes
Não basta apenas fazer perguntas genéricas como “como você está?” ou “o que está fazendo?”. É preciso fazer perguntas reflexivas e pertinentes, demonstrando um verdadeiro interesse pela conversa.
Os especialistas ressaltam a importância de desenvolver habilidades de escuta ativa. Ao invés de apenas esperar a nossa vez de falar, devemos prestar atenção nas respostas que recebemos, respondendo a elas e fazendo perguntas adicionais com base nessas respostas.
É nesse momento que entram em cena as perguntas de aprofundamento. Elas são as verdadeiras catalisadoras de um diálogo, proporcionando maior profundidade, construindo a partir das respostas anteriores e explorando reações específicas.
Elas mantêm o fluxo da conversa, transformando-a em algo enriquecedor ao invés de uma mera sequência de perguntas e respostas.
Dicas para fazer boas perguntas
Você pode estar se indagando neste momento: “Isso parece bom, mas como posso fazer perguntas de acompanhamento eficazes?”. Não se preocupe, os especialistas têm algumas dicas valiosas. Eles sugerem que ouçamos com atenção para captar os detalhes essenciais das respostas que recebemos.
A partir disso, podemos selecionar experiências ou pensamentos-chave para aprofundar a conversa. É possível até começar com um objetivo em mente ao iniciar o diálogo, tornando nossas perguntas mais direcionadas e intencionais. É importante lembrar de não se contentar com respostas superficiais ou fora de contexto.