Desde que o Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central começou a funcionar, em novembro de 2022, cerca de 13,5 milhões de pessoas físicas já recuperaram algum “dinheiro esquecido“. Outras 493 mil empresas também retiraram as quantias disponibilizadas.
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O problema é que o nome da plataforma voltou a ser usada para a aplicação de golpes pela internet, situação semelhante ao que ocorreu no início do ano, quando o sistema foi suspenso. A seguir, entenda como funciona esse golpe para que você possa se proteger das tentativas dos criminosos.
Golpes do ‘dinheiro esquecido’
O golpe é propagado por meio de e-mails, mensagens de texto e mensagens de WhatsApp contendo links maliciosos que levam às páginas criadas pelos criminosos. No esquema em questão, os bandidos criam sites para consulta online e se passam por atendentes do Banco Central, que afirmam que a vítima tem muito dinheiro a receber.
Entretanto, eles dizem que é preciso pagar uma taxa para ter o saldo liberado, e justificam que a suposta taxa serve para manter o sistema funcionando.
Ao pagar o valor, que normalmente gira em torno de R$ 100, a vítima acaba com o prejuízo e não recebe nada, já que os criminosos “desaparecem” do mapa.
Outros desdobramentos
Além de ter os valores roubados, a vítima também pode sofrer outros golpes e fraudes, já que os bandidos costumam solicitar dados como CPF, data de nascimento e a chave Pix. Com essas informações em mãos, eles conseguem solicitar empréstimos, cartões e cometer outros crimes.
Como se prevenir
Para evitar ser mais uma vítima desses esquemas, o cidadão deve utilizar apenas o site oficial do SVR (valoresareceber.bcb.gov.br) para fazer a consulta de valores a receber. Jamais clique em links enviados por terceiros via e-mail, WhatsApp, SMS ou telefone, nem tampouco forneça seus dados em outros sites.
Além disso, o Banco Central não cobra nenhuma taxa para resgate do dinheiro, nem mesmo entra em contato pessoalmente para falar sobre os valores a receber. Fique atento e evite prejuízos!
